Monumentos precários: luto (im)possível e lápides de papel em K.: relato de uma busca
Resumo O artigo reflete sobre a relação entre a estética do antimonumento e o “saber da precariedade” próprio do testemunho de catástrofes históricas, a exemplo do desaparecimento forçado de pessoas, para pensar o testemunho como forma intrinsecamente contra-hegemônica de construção da memória e mod...
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Veröffentlicht in: | Estudos de literatura brasileira contemporânea 2020 (60) |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Zusammenfassung: | Resumo O artigo reflete sobre a relação entre a estética do antimonumento e o “saber da precariedade” próprio do testemunho de catástrofes históricas, a exemplo do desaparecimento forçado de pessoas, para pensar o testemunho como forma intrinsecamente contra-hegemônica de construção da memória e modalidade de elaboração de eventos traumáticos. A análise relaciona o testemunho e a ação dos familiares de desaparecidos, como a que Bernardo Kucinski constrói diretamente e narrativamente em K. Relato de uma busca, com o valor que antimonumentos, memoriais e recordatorios têm na construção da memória familiar e coletiva do trauma.
Abstract The essay reflects on the relationship between the aesthetics of anti-monuments and the “precarious knowledge” which characterizes the testimony of historical catastrophes such as forced disappearance, to think about testimony as an anti-hegemonic form of memory-building and elaborating on traumatic events. The analysis deepens the correlation between testimony and the action taken by relatives of the desaparecidos, as that built in Bernardo Kucinski in K.: relato de uma busca, with the significance that anti-monuments, memorials and recordatorioshave in the construction of the family and collective memory of trauma.
Resumen El artículo reflexiona sobre la relación entre la estética antimonumental y el “saber de la precariedad” propio del testimonio de catástrofes históricas, como es el caso de la desaparición forzada, para pensar en el testimonio como una forma intrínsecamente contra-hegemónica de construcción de la memoria y como modalidad de elaboración de eventos traumáticos. El análisis relaciona el testimonio y la acción de los familiares de los desaparecidos, como la que Bernardo Kucinski construye directa y narrativamente en K.: relato de uma busca, con el valor que los antimonumentos, monumentos y recordatorios tienen en la construcción de la memoria familiar y colectiva del trauma. |
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ISSN: | 1518-0158 2316-4018 2316-4018 |
DOI: | 10.1590/2316-4018602 |