Alterações de fala em escolares na cidade de Belo Horizonte

OBJETIVO: Descrever alterações de fala em escolares de 1ª a 4ª série e investigar a existência de associação entre essas alterações e os distúrbios de motricidade orofacial (MO) e de processamento auditivo. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra aleatória e estratificada composta por 288 escolares,...

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Veröffentlicht in:Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2011-12, Vol.23 (4), p.344-350
Hauptverfasser: Rabelo, Alessandra Terra Vasconcelos, Alves, Claudia Regina Lindgren, Goulart, Lúcia Maria H. Figueiredo, Friche, Amélia Augusta de Lima, Lemos, Stela Maris Aguiar, Campos, Fernanda Rodrigues, Friche, Clarice Passos
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:OBJETIVO: Descrever alterações de fala em escolares de 1ª a 4ª série e investigar a existência de associação entre essas alterações e os distúrbios de motricidade orofacial (MO) e de processamento auditivo. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra aleatória e estratificada composta por 288 escolares, calculada com base num universo de 1.189 crianças matriculadas em escolas públicas da área de abrangência de um centro de saúde de Belo Horizonte. A idade mediana foi de 8,9 anos, sendo 49,7% meninos. Foram utilizados: protocolo de MO adaptado do Roteiro para Avaliação Miofuncional; prova de Fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW; e avaliação simplificada do processamento auditivo. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Das crianças avaliadas, 31,9% apresentaram alteração de fala. Destas, 18% apresentaram desvio fonético, 9,7% desvio fonológico e 4,2% fonético e fonológico. Observou-se variação linguística na fala de 38,5% das crianças. Houve maior proporção de crianças com desvio fonético isolado na 1ª série e de crianças menores de 8 anos com desvio fonético e fonológico. Verificou-se associação entre desvio fonético e alterações de motricidade orofacial e entre desvio fonológico e alterações de processamento auditivo. CONCLUSÃO: A prevalência de alterações de fala em escolares de 1ª a 4ª série é considerada alta. Além disso, estas são associadas a outras alterações fonoaudiológicas, o que sugere que uma pode ser consequência de outra, apontando para a necessidade de diagnóstico e intervenções precoces.
ISSN:2179-6491
2179-6491
DOI:10.1590/S2179-64912011000400009