A pipa como um fé(i)tiche: passando ao largo de dicotomias
Resumo Operamos com o conceito de fé(i)tiche, proposto por Latour, para entender o poder de influência e aglutinação de um brinquedo milenar na relação com os humanos que o têm como um objeto de alta significação em suas biografias. Neste artigo, a palavra fetiche foi problematizada para assumir uma...
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Veröffentlicht in: | Fractal : revista de psicologia 2016-09, Vol.28 (3), p.341-350 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo Operamos com o conceito de fé(i)tiche, proposto por Latour, para entender o poder de influência e aglutinação de um brinquedo milenar na relação com os humanos que o têm como um objeto de alta significação em suas biografias. Neste artigo, a palavra fetiche foi problematizada para assumir uma versão composta que se traduz, ao mesmo tempo, como fato e feitiço, objeto feito e objeto encantado, passando ao largo das dicotomias entre o que é fabricação e o que é realidade. Na busca por restaurar a integração dos todos que foram cindidos pelo pensamento moderno, opta-se por estudar os fenômenos como efeitos de cadeias cujos mediadores são investigados tendo o mesmo valor enquanto operadores de efeitos. Foram privilegiadas as narrativas de pipeiros coletadas em entrevistas, assim como contribuições encontradas na literatura, realçando o poder de encantamento do papagaio de papel como objeto sagrado que protagoniza eventos e mobiliza afetos e ações. |
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ISSN: | 1984-0292 1984-0292 |
DOI: | 10.1590/1984-0292/1157 |