Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 16 anos
RESUMO Introdução: Câncer de mama é o segundo tipo mais comum de câncer entre mulheres no Brasil. Estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama para o biênio 2018-2019. Reconstrução mamária é um procedimento seguro e vários procedimentos cirúrgicos são descritos para sua realização: técnicas conse...
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Veröffentlicht in: | Revista Brasileira de cirurgia plástica 2019-04, Vol.34 (2), p.210-217 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | RESUMO Introdução: Câncer de mama é o segundo tipo mais comum de câncer entre mulheres no Brasil. Estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama para o biênio 2018-2019. Reconstrução mamária é um procedimento seguro e vários procedimentos cirúrgicos são descritos para sua realização: técnicas conservadoras, retalhos de vizinhança, materiais aloplásticos, retalhos miocutâneos pediculados e microcirúrgicos. O objetivo deste estudo foi analisar os casos de reconstrução mamária pós-mastectomia por câncer de mama, realizados em um período de 16 anos. Métodos: Foi realizada revisão de prontuários de pacientes submetidas à reconstrução mamária pós-mastectomia por câncer de mama, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2017. Resultados: No período analisado, 586 pacientes foram submetidas à reconstrução mamária. Em 160 pacientes a reconstrução mamária foi realizada com retalho miocutâneo do músculo retoabdominal (TRAM), 107 com técnicas conservadoras, 156 com retalho miocutâneo do músculo grande dorsal (RGD), 113 com próteses e 50 secundárias. Previamente a outubro de 2007, a porcentagem de pacientes submetidas a cirurgias bilaterais, somando-se TRAM e RGD, era de 30%, e a partir desse período a porcentagem passou para 83,3%. Houve algum tipo de complicação ou intercorrência em 203 (34,64%) pacientes operadas, totalizando de 335 complicações. Grande maioria apresentou intercorrências tratadas ambulatorialmente sem necessidade de reabordagem cirúrgica. Conclusão: Houve aumento da incidência de cirurgias bilaterais, fato atribuído ao aumento das mastectomias profiláticas na mama contralateral e aumento do número de reconstruções utilizando RGD em comparação com o TRAM, bem como o aumento significativo das reconstruções com implante de silicone. |
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ISSN: | 2177-1235 |
DOI: | 10.5935/2177-1235.2019rbcp0136 |