Traços funcionais de espécies arbóreas de cerrado sensu stricto e sua importância para a manutenção de comunidades nativas

Traços funcionais são características morfo-fisiológicas das espécies capazes de influenciar significativamente os processos ecológicos em seu ambiente natural e podem ser utilizadas para formar grupos funcionais. Grupos funcionais são espécies com semelhantes características e funções nas comunidad...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Ciência florestal 2022-12, Vol.32 (4), p.1807-1829
Hauptverfasser: Costa, João Paulo, Dias Neto, Olavo Custódio, Santos, Lilian Cristina Silva, Rodrigues, Amanda Wolberg, Rios, Jovan Martins, Prado-Júnior, Jamir Afonso, Vale, Vagner Santiago do
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Traços funcionais são características morfo-fisiológicas das espécies capazes de influenciar significativamente os processos ecológicos em seu ambiente natural e podem ser utilizadas para formar grupos funcionais. Grupos funcionais são espécies com semelhantes características e funções nas comunidades. O objetivo inicial do estudo foi detectar padrões quanto aos traços funcionais de espécies arbóreas de cerrado sensu stricto. Buscamos responder: 1) é possível agrupar as espécies em grupos funcionais utilizando traços foliares e de arquitetura, 2) quais traços melhor explicaram a sobrevivência/manutenção das espécies em suas comunidades. Foram avaliados os traços funcionais foliares e de arquitetura de 32 espécies arbóreas de cerrado sensu stricto. As análises foram capazes de formar quatro grupos funcionais distintos para cerrado sensu stricto. O grupo 1 apresentou árvores com maior densidade da madeira, massa seca e área foliar e altos valores de volume e biomassa. A maioria das espécies possuem folhas com baixa área foliar específica e alta área foliar e massa seca. O grupo 2 apresentou espécies de pequeno porte, com baixo volume de copa e biomassa, entretanto, foi o grupo com maior área foliar específica e percentual de água na folha. O grupo 3 foi formado por espécies com o menor aporte de biomassa e volume de copa do estudo, e também apresentou valores baixos para densidade de madeira, área foliar e massa seca, sendo espécies tipicamente de pequeno porte. O grupo 4 apresentou os maiores valores de volume de copa, biomassa e súber do estudo, configurando o grupo de espécies com o maior porte do estudo, porém, apresentou baixos valores de área foliar específica e percentual de água na folha.
ISSN:0103-9954
1980-5098
1980-5098
DOI:10.5902/1980509842472