POTENCIAL DA MADEIRA DE Pterogyne nitens Tul. (MADEIRA-NOVA) PARA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

A baixa diversidade de espécies florestais utilizadas na formação das florestas plantadas no Brasil, baseada principalmente nos gêneros Eucalyptus e Pinus, tem levado a estudos de madeiras alternativas que apresentem bom potencial produtivo. Assim, a espécie Pterogyne nitens (madeira-nova), de ocorr...

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Veröffentlicht in:Ciência florestal 2018-04, Vol.28 (1), p.420-431
Hauptverfasser: Figueiredo, Márcio Emanuel Oliveira, Júnior, Dalton Longue, Pereira, Allana Katiussya Silva, Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira, Silva, Carlos Miguel Simões da
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:A baixa diversidade de espécies florestais utilizadas na formação das florestas plantadas no Brasil, baseada principalmente nos gêneros Eucalyptus e Pinus, tem levado a estudos de madeiras alternativas que apresentem bom potencial produtivo. Assim, a espécie Pterogyne nitens (madeira-nova), de ocorrência e bom crescimento na região Nordeste do Brasil, tem despertado interesse apesar das poucas pesquisas sobre suas características tecnológicas. O objetivo desse estudo foi analisar o potencial da madeira Pterogyne nitens para produção de carvão vegetal. Foram colhidas árvores com 9 anos de idade em Vitória da Conquista - BA. As madeiras foram fragmentadas e carbonizadas em forno mufla, com aquecimento elétrico a temperaturas finais de 300°C, 450°C e 600°C. Foram realizadas análises dos rendimentos do processo de carbonização (rendimento em carvão vegetal, gases condensáveis e gases não condensáveis) e da densidade aparente (0% umidade), friabilidade, poder calorífico superior e química imediata do carvão vegetal. Com base nos resultados, o teor de carbono fixo e o poder calorífico superior do carvão vegetal produzido aumentou com a elevação da temperatura final de carbonização. Por outro lado, o aumento da temperatura final de carbonização proporcionou uma redução no teor de materiais voláteis e no rendimento em carvão. O rendimento em gases não condensáveis e a friabilidade do carvão aumentaram com a elevação da temperatura final de carbonização de 300°C para 450°C, permanecendo constantes para temperaturas superiores. Pelos resultados observados, a temperatura final de 450ºC foi considerada ótima para carbonização da madeira estudada.
ISSN:0103-9954
1980-5098
1980-5098
DOI:10.5902/1980509831620