Geoestatística aplicada ao estudo das características físico-químicas do solo em áreas de Floresta Estacional Decidual

Utilizaram-se métodos da geoestatística na identificação do tamanho e da estrutura da variabilidade espacial de alguns atributos físico-químicos do solo em áreas de Floresta Estacional Decidual as quais foram denominadas floresta madura, floresta secundária e capoeirão. As áreas, localizadas no muni...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Ciência florestal 2009-10, Vol.19 (4), p.383-391
Hauptverfasser: Wojciechowski, Julio Cesar, Schumacher, Mauro Valdir, Kilca, Ricardo de Vargas, Brun, Eleandro J., Fonseca Pires, Carlos A. da, Silva, Carlos R. S. da, Madruga, Pedro Roberto de Azambuja, Vaccaro, Sandro, Rondon Neto, Rubens M.
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Utilizaram-se métodos da geoestatística na identificação do tamanho e da estrutura da variabilidade espacial de alguns atributos físico-químicos do solo em áreas de Floresta Estacional Decidual as quais foram denominadas floresta madura, floresta secundária e capoeirão. As áreas, localizadas no município de Santa Tereza, RS, foram amostradas durante o período de 2002 a 2003, compreendendo as classes de solo: Chernossolo Argilúvico, Cambissolo Ta e Neossolo Litólico. Realizou-se amostragem sistemática com grid de espaçamento regular entre os pontos variando de 30 m para o capoeirão e 40 m para floresta madura e secundária, totalizando oitenta pontos amostrais em uma área total de 7,34 ha. Foram coletadas amostras de solo "in situ" para análise em laboratório dos atributos densidade do solo, argila, pH, potássio, matéria orgânica e fósforo. A estrutura da variabilidade espacial foi identificada por meio dos semivariogramas, definindo-se os parâmetros necessários para a krigagem. O atributo mais variável foi a matéria orgânica, não obtendo ajuste a nenhum modelo teórico de semivariograma, enquanto que o pH foi o menor. Na análise de estrutura da variabilidade espacial por meio da geoestatística, a argila e densidade, ambas em área de floresta secundária, e o pH nas áreas experimentais apresentaram a maior dependência espacial. O modelo gaussiano para o atributo argila obteve o maior alcance da dependência espacial, sendo 400 e 388 m, nas áreas de floresta secundária e madura respectivamente. A validação cruzada mostrou acuracidade no ajuste dos modelos variográficos, tendo a variável pH apresentado o melhor desempenho, 0,87; 0,94 e 0,92 nas áreas de floresta madura, secundária e capoeirão respectivamente.
ISSN:0103-9954
1980-5098
1980-5098
DOI:10.5902/19805098894