Livre como uma borboleta: simbologia e cuidado paliativo

ResumoO objetivo do estudo foi investigar a relação entre as borboletas e os cuidados paliativos. A pesquisa foi esboçada no paradigma qualitativo, sendo adotada a etnografia, desenvolvida a partir da observação participante em dois Serviços de Cuidados Paliativos em Oncologia, no Brasil e em Portug...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de geriatria e gerontologia 2015-09, Vol.18 (3), p.631-641
Hauptverfasser: Costa, Mariana Fernandes, Soares, Jorge Coelho
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:ResumoO objetivo do estudo foi investigar a relação entre as borboletas e os cuidados paliativos. A pesquisa foi esboçada no paradigma qualitativo, sendo adotada a etnografia, desenvolvida a partir da observação participante em dois Serviços de Cuidados Paliativos em Oncologia, no Brasil e em Portugal. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o significado etimológico e simbólico das borboletas, seguida de encontros com especialistas que estudam esse inseto e sua presença na arte, livros e filmes. A simbologia da borboleta pode variar de lugar para lugar, de povo para povo, uma vez que sua semântica e representação estão associadas às diversas formas de vida, de culturas, de religiões e crenças. A presença constante e intrigante de borboletas nas paredes e vidraças dos hospitais estudados tem um significado nos cuidados paliativos, pois a metamorfose das borboletas é simbolicamente associada às transformações radicais que os seres humanos passam em suas vidas, sendo a morte percebida como uma possibilidade de renovação. Portanto, o rompimento do casulo representa a morte do corpo, com a alma ganhando vida em liberdade na imagem da borboleta. Assim, os cuidados paliativos, em sua filosofia teórica e prática aplicada, assistem e confortam esse processo de mudança na vida dos pacientes e familiares envolvidos, sem negar a morte e muito menos a dor e o sofrimento de uma doença em estágio avançado, vivenciada também por idosos.
ISSN:1981-2256
1809-9823
1981-2256
DOI:10.1590/1809-9823.2015.14236