Delivering bad news: family members who have survived armed conflicts in the trauma hospital

Abstract Ethnographic research in a trauma hospital made it possible to systematically accompany one of the families who have survived armed conflicts. We observed, in the work process of the Intensive Care Unit, how a body between life and death is revealed through the interactions between health p...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Vibrant : virtual Brazilian anthropology 2023, Vol.20
Hauptverfasser: Santos, Helen Barbosa dos, Costa, Angelo Brandelli, Nardi, Henrique Caetano
Format: Artikel
Sprache:eng
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Abstract Ethnographic research in a trauma hospital made it possible to systematically accompany one of the families who have survived armed conflicts. We observed, in the work process of the Intensive Care Unit, how a body between life and death is revealed through the interactions between health professionals and family members. It is perceived that the "delivering bad news" perspective suppresses the effects produced by state practices of life and death management, in contexts of criminalization of violence reiterated in the daily routine of the trauma hospital. To rectify responses based on biology and protocol, we adopted the epistemological perspective of anthropology and social psychology. This study has shown that the discursive practices reproduced the dynamics of social inequality linked to racism and classism, while families from precarious territorialities constantly experience traumatic situations and imminent grief for violent health problems. Resumo A pesquisa etnográfica em um hospital de trauma possibilitou o acompanhamento sistemático de uma das famílias sobreviventes de conflitos armados. Observamos, no processo de trabalho da Unidade de Terapia Intensiva, como um corpo entre a vida e a morte se revela nas interações entre profissionais de saúde e familiares. Percebe-se que a perspectiva da "comunicação de más notícias" suprime os efeitos produzidos pelas práticas estatais de gestão da vida e da morte, em contextos de criminalização da violência reiterados no cotidiano do hospital de traumas. Para problematizar a centralidade de entendimentos com base na perspectiva biológica e protocolar, adotamos a perspectiva epistemológica da antropologia e da psicologia social. Este estudo evidenciou que as práticas discursivas reproduziram a dinâmica da desigualdade social atrelada ao racismo e ao classismo, enquanto famílias advindas de territorialidades precárias vivenciam constantemente situações traumáticas e o luto iminente por agravos em saúde produzidos pela violência.
ISSN:1809-4341
1809-4341
DOI:10.1590/1809-43412023v20d814