Police Places: Ethnographic Notes About Other Police Territorialities in the Suburbs of Rio de Janeiro
Abstract One of the biggest challenges in researching the practices of any police institution is finding a place from which it is possible to ethnographically observe and thus describe them, taking into account the methodological restrictions one encounters in accessing certain dimensions of police...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Vibrant : virtual Brazilian anthropology 2023, Vol.20 |
---|---|
1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Abstract One of the biggest challenges in researching the practices of any police institution is finding a place from which it is possible to ethnographically observe and thus describe them, taking into account the methodological restrictions one encounters in accessing certain dimensions of police work. Faced with this problem, the present article aims to debate what I call “police places”: an analytical category used to describe other dimensions of police territoriality in the suburbs of Rio de Janeiro. Based on a description of a walk I took with a young man interested in joining the military police, I argue that the informal presence of agents in his neighborhood implies another type of spatial control. The article shows that, from the perspective of the population of these places, the police are understood to be an important “center of power” that attracts a series of young people involved in precarious contexts to the police career.
Resumo Um dos maiores desafios em pesquisar as práticas de qualquer instituição policial é encontrar um lugar desde onde seja possível etnografá-las, levando-se em conta as restrições metodológicas encontradas para acessar certas dimensões do trabalho da polícia. Diante do problema, o presente artigo objetiva empreender um debate a partir do que denominei “lugares de polícia” - categoria analítica usada para descrever outras dimensões da territorialidade policial no subúrbio do Rio de Janeiro. A partir da descrição de um passeio que fiz ao lado de um jovem interessado em entrar para a polícia militar, argumento que a presença informal dos agentes em seu bairro implica um outro tipo de controle sobre o espaço da vizinhança. O artigo mostra que na perspectiva da população desses lugares, a polícia é compreendida enquanto importante “centro de poder” que atrai uma série de jovens inscritos em contextos de precariedade para a carreira policial. |
---|---|
ISSN: | 1809-4341 1809-4341 |
DOI: | 10.1590/1809-43412023v20d812 |