Impacto do tipo de bisturi no tempo operatório e complicações agudas em tireoidectomias

Resumo Introdução: A cirurgia mais comum da região cervical é a tireoidectomia. Atualmente, várias tecnologias estão disponíveis para hemostasia intraoperatória. Objetivo: Comparar o desempenho de três tecnologias (elétrica monopolar e bipolar e ultrassônica) no tempo operatório e complicações pós-o...

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Veröffentlicht in:Brazilian journal of otorhinolaryngology 2021-04, Vol.87 (2), p.205-209
Hauptverfasser: Fraga, Tamires Santos, Köhler, Hugo Fontan, Chulam, Thiago Celestino, Kowalski, Luiz Paulo
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Resumo Introdução: A cirurgia mais comum da região cervical é a tireoidectomia. Atualmente, várias tecnologias estão disponíveis para hemostasia intraoperatória. Objetivo: Comparar o desempenho de três tecnologias (elétrica monopolar e bipolar e ultrassônica) no tempo operatório e complicações pós-operatórias. Método: Pacientes submetidos à tireoidectomia total sem tratamento prévio foram incluídos. Desenho científico usado: estudo de série prospectiva. Resultados: Foram incluídos 834 pacientes, 661 mulheres (79,3%) e 173 homens (20,7%). O diagnóstico foi de neoplasia maligna em 528 pacientes (63,3%) e de doença benigna em 306 pacientes (36,7%). O bisturi elétrico monopolar foi usado em 280 pacientes (33,6%), energia bipolar em 210 (25,2%) e ultrassônica em 344 (41,3%). O tempo operatório foi significantemente menor com bisturi ultrassônico ou bipolar quando comparado com elétrico. Em um modelo de regressão linear, sexo, diagnóstico de malignidade e tipo de energia foram significantes para duração do procedimento. Os pacientes operados com bisturi ultrassônico ou bipolar apresentaram incidência significantemente menor de hipoparatireoidismo. Conclusão: O uso do bisturi ultrassônico ou bipolar reduz de forma significante o tempo operatório e a incidência de hipoparatireoidismo transitório.
ISSN:1808-8686
DOI:10.1016/j.bjorl.2019.08.004