Paragangliomas cervicais: experiência de 114 casos em 14 anos

Resumo Introdução e objetivo: Relatar a experiência de um único centro com casos de paraganglioma do corpo carotídeo tratados pelo mesmo cirurgião em uma cidade com alta prevalência de paragangliomas devido à alta altitude. Método: Foram investigados retrospectivamente os dados demográficos, clinico...

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Veröffentlicht in:Brazilian journal of otorhinolaryngology 2021-04, Vol.87 (2), p.127-131
Hauptverfasser: Basel, Halil, Bozan, Nazim
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Resumo Introdução e objetivo: Relatar a experiência de um único centro com casos de paraganglioma do corpo carotídeo tratados pelo mesmo cirurgião em uma cidade com alta prevalência de paragangliomas devido à alta altitude. Método: Foram investigados retrospectivamente os dados demográficos, clinico-patológicos e radiológicos de 104 pacientes com diagnóstico de paragangliomas cervicais entre 2003 e 2017. Os pacientes foram classificados de acordo com a classificação de Shamblin. Resultados: Neste estudo, foram incluídos 104 pacientes (33 homens e 71 mulheres, com média de 54,6 ± 13 anos, entre 2003 e 2017) com diagnóstico de paraganglioma cervical na bifurcação carotídea. Entre esses pacientes, 10 tinham tumores bilaterais e, no total, 114 paragangliomas foram tratados nesse período. O diâmetro médio dos tumores foi de 5,12 ± 1,45 cm. Um tumor maligno foi determinado em apenas um (0,9%) paciente. Todos os pacientes foram operados. Em 12 pacientes com diâmetro do tumor maior do que 5 cm, foi possível fazer embolização pré-operatória com molas; em 14 pacientes, foi feita embolização angiográfica e em 4 pacientes foram aplicadas injeções de agentes esclerosantes. Após o tratamento cirúrgico, paralisia facial foi observada em 2 pacientes, disfagia em um, síndrome de Horner em um e rouquidão em 7. Todas essas complicações melhoraram durante o acompanhamento. Não foi relatada mortalidade. Conclusão: A cirurgia é o tratamento definitivo em pacientes com paragangliomas cervicais. Embora possa ser difícil em pacientes com os tipos avançados de Shamblin, em mãos experientes as taxas de complicações são muito baixas.
ISSN:1808-8686
DOI:10.1016/j.bjorl.2018.05.001