Abordagem epidemiológica e considerações bioéticas sobre a infecção pelo vírus da hepatite b em crianças e adolescentes no estado do acre, Brasil

Resumo: O estudo investiga os aspectos epidemiológicos da hepatite B em crianças e adolescentes, discutindo os resultados encontrados à luz dos princípios da bioética. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, com base em uma série temporal de casos, cujos dados de notificação foram extraído...

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Veröffentlicht in:Acta bioethica 2023-06, Vol.29 (1), p.101-112
Hauptverfasser: Gomes de Lima, Alessandre, Silva Lima da Costa, Rut, Sores Ferreira Bortolini, Cristiane, Pinho de Assis Pereira Roque, Carolina, Ferreira, Beatriz, Leocadio de Oliveira, Vitor Hugo, Ribeiro, Ianca, Ferreira, Fábio Reis, de Oliveira Lobato, Cirley Maria, Ambros Ribeiro, Dilza Terezinha, Nunes, Rui
Format: Artikel
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Zusammenfassung:Resumo: O estudo investiga os aspectos epidemiológicos da hepatite B em crianças e adolescentes, discutindo os resultados encontrados à luz dos princípios da bioética. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, com base em uma série temporal de casos, cujos dados de notificação foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e dados de vacinação do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações - SIPNI, no período de 2011 a 2020. Foram notificados 889 casos de hepatite B na população de estudo. A maioria dos participantes encontravam-se na faixa etária de 15 a 19 anos 738 (83%), do sexo feminino 549 (62%), cor da pele parda 637 (72%) residentes na zona urbana 490 (55%) e com ensino fundamental incompleto 279 (31%). A provável fonte de infecção foi por via sexual 450 (51%). A forma clínica mais comum foi a Hepatite Crônica 496 (56%). A maioria dos contaminados com Hepatite B foram indivíduos não vacinados 298 (34%). A luz da bioética os resultados demostram que a prática da vacinação pode contemplar os princípios bioéticos, já que o grau de autonomia depende de um tipo de intervenção planejada e quanto maior a relação entre benefício e ônus, tendo em conta os princípios de beneficência e não maleficência, menos decisiva é essa autonomia.
ISSN:1726-569X
1726-569X
DOI:10.4067/S1726-569X2023000100101