Implantação de protocolo institucional para o uso racional de hemoderivados e seu impacto no pós-operatório de cirurgias de revascularização miocárdica

OBJETIVO: Cirurgias cardíacas são, por vezes, acompanhadas de perdas sanguíneas significativas, e transfusões de sangue podem ser necessárias. No entanto, o uso indiscriminado de hemoderivados pode resultar em efeitos danosos para o paciente. Neste estudo, avaliamos os efeitos imediatos da implantaç...

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Veröffentlicht in:Einstein (São Paulo, Brazil) Brazil), 2013-09, Vol.11 (3), p.310-316
Hauptverfasser: Silva, Pedro Gabriel Melo de Barros e, Ikeoka, Dimas Tadahiro, Fernandes, Viviane Aparecida, Lasta, Nilza Sandra, Silva, Debora Prudencio e, Okada, Mariana Yumi, Izidoro, Beatriz Akinaga, Garcia, José Carlos Teixeira, Baruzzi, Antonio Claudio do Amaral, Furlan, Valter
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:OBJETIVO: Cirurgias cardíacas são, por vezes, acompanhadas de perdas sanguíneas significativas, e transfusões de sangue podem ser necessárias. No entanto, o uso indiscriminado de hemoderivados pode resultar em efeitos danosos para o paciente. Neste estudo, avaliamos os efeitos imediatos da implantação de um protocolo para o uso racional de hemoderivados no perioperatório de cirurgias de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Entre os meses de abril e junho de 2011, foi implementado um protocolo institucional em um hospital privado especializado em cardiologia com a anuência e a colaboração de sete equipes de cirurgia cardíaca, visando ao uso racional de hemoderivados. Foram verificados dados clínicos e demográficos dos pacientes, e avaliados o uso de hemoderivados e os desfechos clínicos no período intra-hospitalar, antes e após a implantação do protocolo. O protocolo consistiu em uma campanha institucional junto às equipes cirúrgicas, de anestesiologia e intensivistas, para difundir a prática do uso de hemoderivados com base em critérios clínicos objetivos (anemia com repercussões hemodinâmicas e disfunção ventricular significativa), bem como tornar rotineira a prescrição de ácido epsilon-aminocaproico no intraoperatório, que é prática recomendada por diretrizes internacionais baseadas em evidência científica. RESULTADOS: Após os 3 meses de implantação do protocolo, houve aumento do uso de ácido epsilon-aminocaproico de 31% para 100%. Antes da implantação do protocolo, 67% das cirurgias utilizaram alguma transfusão sanguínea; após a implantação, 40% das cirurgias necessitaram de alguma transfusão sanguínea nos meses subsequentes do mesmo ano (p
ISSN:2317-6385
1679-4508
2317-6385
DOI:10.1590/S1679-45082013000300009