Implantação de protocolo institucional para o uso racional de hemoderivados e seu impacto no pós-operatório de cirurgias de revascularização miocárdica
OBJETIVO: Cirurgias cardíacas são, por vezes, acompanhadas de perdas sanguíneas significativas, e transfusões de sangue podem ser necessárias. No entanto, o uso indiscriminado de hemoderivados pode resultar em efeitos danosos para o paciente. Neste estudo, avaliamos os efeitos imediatos da implantaç...
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Veröffentlicht in: | Einstein (São Paulo, Brazil) Brazil), 2013-09, Vol.11 (3), p.310-316 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | OBJETIVO: Cirurgias cardíacas são, por vezes, acompanhadas de perdas sanguíneas significativas, e transfusões de sangue podem ser necessárias. No entanto, o uso indiscriminado de hemoderivados pode resultar em efeitos danosos para o paciente. Neste estudo, avaliamos os efeitos imediatos da implantação de um protocolo para o uso racional de hemoderivados no perioperatório de cirurgias de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Entre os meses de abril e junho de 2011, foi implementado um protocolo institucional em um hospital privado especializado em cardiologia com a anuência e a colaboração de sete equipes de cirurgia cardíaca, visando ao uso racional de hemoderivados. Foram verificados dados clínicos e demográficos dos pacientes, e avaliados o uso de hemoderivados e os desfechos clínicos no período intra-hospitalar, antes e após a implantação do protocolo. O protocolo consistiu em uma campanha institucional junto às equipes cirúrgicas, de anestesiologia e intensivistas, para difundir a prática do uso de hemoderivados com base em critérios clínicos objetivos (anemia com repercussões hemodinâmicas e disfunção ventricular significativa), bem como tornar rotineira a prescrição de ácido epsilon-aminocaproico no intraoperatório, que é prática recomendada por diretrizes internacionais baseadas em evidência científica. RESULTADOS: Após os 3 meses de implantação do protocolo, houve aumento do uso de ácido epsilon-aminocaproico de 31% para 100%. Antes da implantação do protocolo, 67% das cirurgias utilizaram alguma transfusão sanguínea; após a implantação, 40% das cirurgias necessitaram de alguma transfusão sanguínea nos meses subsequentes do mesmo ano (p |
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ISSN: | 2317-6385 1679-4508 2317-6385 |
DOI: | 10.1590/S1679-45082013000300009 |