Ergologia: uma abordagem possível para os estudos organizacionais sobre trabalho

Busca-se apontar e demarcar como profícuo o uso da Ergologia - abordagem desenvolvida pelo filósofo francês Yves Schwartz - por pesquisadores da área de estudos organizacionais sobre trabalho. Neste artigo teórico a revisão de literatura é utilizada para atingir tal objetivo, abordando os seguintes...

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Veröffentlicht in:Cadernos EBAPE.BR 2014-08, Vol.12 (spe), p.494-512
Hauptverfasser: Holz, Edvalter Becker, Bianco, Mônica de Fátima
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Busca-se apontar e demarcar como profícuo o uso da Ergologia - abordagem desenvolvida pelo filósofo francês Yves Schwartz - por pesquisadores da área de estudos organizacionais sobre trabalho. Neste artigo teórico a revisão de literatura é utilizada para atingir tal objetivo, abordando os seguintes pontos a respeito da Ergologia: sua gênese e suas concepções sobre o trabalhador e o trabalho; suas principais ferramentas conceituais, a saber, normas antecedentes, valores, renormalização, entidades coletivas relativamente pertinentes, saberes investidos; sua estrutura epistemológica, abrangendo o trabalho como um ambiente de vida, de aprendizagem e de confronto entre saberes, os seus pressupostos e proposições generalizáveis e o dispositivo por meio do qual se dá o seu exercício; uma breve comparação com as perspectivas clínicas do trabalho; a delimitação de sua proficuidade para os estudos organizacionais, abrangendo considerações de pesquisas já realizadas, bem como uma agenda para pesquisas futuras, em que se aponta a possibilidade de um novo olhar sobre discussões consolidadas nessa área, como comportamento e cultura organizacionais, competências e qualidade de vida no trabalho (QVT), e ainda indicações de possíveis consequências para práticas administrativas. Como conclusão, aponta-se a relevância da reflexividade no desenvolvimento de tecnologias gerenciais e da consideração da potencialidade do trabalho real em detrimento das prescrições e dos modelos generalizáveis, bem como se enfatiza o diálogo com os trabalhadores.
ISSN:1679-3951
1679-3951
DOI:10.1590/1679-39519106