Prevalência de resistência bacteriana nas infecções de ferida operatória em cirurgia arterial periférica
CONTEXTO: A infecção de sítio cirúrgico é uma complicação grave da cirurgia vascular periférica. O recente aparecimento de microorganismos resistentes e agressivos gera uma nova preocupação com relação ao manejo dessas infecções. OBJETIVO: Verificar a prevalência de resistência bacteriana, a epidemi...
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Veröffentlicht in: | Jornal vascular brasileiro 2008-09, Vol.7 (3), p.239-247 |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | CONTEXTO: A infecção de sítio cirúrgico é uma complicação grave da cirurgia vascular periférica. O recente aparecimento de microorganismos resistentes e agressivos gera uma nova preocupação com relação ao manejo dessas infecções. OBJETIVO: Verificar a prevalência de resistência bacteriana, a epidemiologia, os possíveis fatores associados e o padrão de resistência nas infecções de ferida operatória das cirurgias arteriais periféricas. MÉTODOS: Estudo de prevalência, envolvendo 40 pacientes portadores de infecção da ferida operatória e submetidos à cirurgia de revascularização arterial periférica no período de janeiro de 2007 a maio de 2008. RESULTADOS: Participaram do estudo pacientes com média de idade de 64,2 anos, predominantemente do sexo masculino (70%). A prevalência geral de resistência bacteriana foi 72,5%, e de multirresistência, 60%. O microorganismo mais freqüentemente isolado foi o Staphylococcus aureus (40%), sendo 11 das 16 culturas (68,7%) resistentes à oxacilina. As taxas de resistência aos principais antimicrobianos testados foram: ampicilina, 85,7%; cefalosporina, 76,9%; oxacilina, 65%; e ciprofloxacina, 62,5%. Não foi identificada resistência à vancomicina e ao imipenem. CONCLUSÕES: Os achados deste estudo sugerem que a resistência bacteriana é um problema atual e muito prevalente nas cirurgias arteriais periféricas. O Staphylococcus aureus segue sendo o principal patógeno envolvido, demonstrando altas taxas de resistência. A vancomicina e o imipenem seguem sendo as principais opções terapêuticas para esse tipo de infecção. |
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ISSN: | 1677-7301 1677-7301 |
DOI: | 10.1590/S1677-54492008000300009 |