Monitoramento em cabine de segurança biológica: manipulação de cepas e descontaminação em um laboratório de micobactérias

OBJETIVOS: Verificar evidências da formação de aerossóis durante a manipulação de cepas de micobactérias para teste de sensibilidade às drogas (ANT) e identificação (TIP) e o efeito da descontaminação com solução de álcool 70% e luz ultravioleta (UV) na cabine de segurança biológica (CSB), após os p...

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Veröffentlicht in:Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial 2008-08, Vol.44 (4), p.263-269
Hauptverfasser: Ueki, Suely Yoko Mizuka, Chimara, Erica, Yamauchi, Jonas Umeoka, Latrilha, Fábio de Oliveira, Simeão, Fernanda Cristina dos Santos, Moniz, Letícia Lisboa, Giampaglia, Carmen Maria Saraiva, Telles, Maria Alice da Silva
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:OBJETIVOS: Verificar evidências da formação de aerossóis durante a manipulação de cepas de micobactérias para teste de sensibilidade às drogas (ANT) e identificação (TIP) e o efeito da descontaminação com solução de álcool 70% e luz ultravioleta (UV) na cabine de segurança biológica (CSB), após os procedimentos laboratoriais. MÉTODOS: Uma placa foi exposta na CSB durante os procedimentos de ANT e TIP. Ao término, a CSB foi limpa e descontaminada com álcool 70% e exposta à luz UV por 15 minutos. Após esse tempo outra placa foi exposta por duas horas, somente com a ventilação da CSB ligada. As placas foram incubadas a 37°C e observadas por 30 dias. Os esfregaços das colônias isoladas foram corados pelas técnicas de Ziehl Neelsen e Gram, e as colônias de bacilo álcool-ácido-resistente (BAAR) foram identificadas pelos métodos tradicionais. RESULTADOS: Nas 38 placas expostas durante o ANT, cresceram micobactérias em 10 placas (26,3%), fungos em uma (2,6%) e outros bacilos em duas (5,3%). Das placas com micobactérias, oito (80%) foram identificadas como M. tuberculosis e duas (20%) tiveram identificação inconclusiva. Mesmo após a descontaminação com álcool 70% e uso de UV, cresceram fungos em duas placas (5,3%) e cocos em outras duas (5,3%). Nas 30 placas colocadas nas CSB durante a TIP, cresceram micobactérias em 10 placas (33,3%), fungos em duas (6,6%), cocos em uma (3,4%) e uma mistura de micobactérias e outro bacilo em uma (3,4%). Não houve crescimento nas placas expostas após descontaminação das CSB com álcool a 70% e uso de UV ao término da TIP. CONCLUSÃO: Durante os procedimentos houve formação de aerossóis contendo micobactérias, fato que ficou comprovado pelo crescimento de colônias de micobactérias nas placas expostas. Técnicas laboratoriais adequadas devem ser respeitadas para minimizar a formação de aerossóis como também observar a experiência dos profissionais, a manutenção de um programa de capacitação e a manutenção periódica da CSB.
ISSN:1676-2444
1678-4774
DOI:10.1590/S1676-24442008000400005