Fatores de risco para crescimento do saco aneurismático pós‐endovascular aneurysm repair: revisão de literatura

Os aneurismas da aorta abdominal (AAA) são atualmente corrigidos por método endovascular (EVAR) em cerca de 75% dos casos nos EUA. A diminuição diâmetro máximo do saco aneurismático representa o principal marcador de ausência de rotura ou mortalidade relacionada com o aneurisma. Porém, em cerca de 4...

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Veröffentlicht in:Angiologia e cirurgia vascular (Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular) 2015-09, Vol.11 (3), p.171-176
Hauptverfasser: Oliveira‐Pinto, José, Sampaio, Sérgio, Rocha‐Neves, João, Castro‐Ferreira, Ricardo, Costa‐Lima, Jorge, Leite‐Moreira, Adelino, Mansilha, Armando, Teixeira, José Fernando
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Os aneurismas da aorta abdominal (AAA) são atualmente corrigidos por método endovascular (EVAR) em cerca de 75% dos casos nos EUA. A diminuição diâmetro máximo do saco aneurismático representa o principal marcador de ausência de rotura ou mortalidade relacionada com o aneurisma. Porém, em cerca de 40% dos casos não se verifica diminuição, podendo inclusivamente ocorrer aumento do mesmo. Vários fatores de risco pré‐operatórios podem prever um aumento do saco aneurismático pós‐EVAR. O principal objetivo desta revisão passa pela descrição detalhada de todos esses fatores de risco, de modo a que seja possível uma correta estratificação dos doentes. Vários fatores de risco são descritos nesta revisão de literatura: idade avançada, existência de colos hostis, ocorrência de endoleak e até inflamação sistémica. Estes constituem determinantes importantes, que condicionam um pior prognóstico pré‐operatório. A identificação atempada destes fatores de risco reveste‐se de enorme relevância pela correta orientação que permite a cada doente individualmente. Desta forma, doentes com poucos ou nenhum fatores de risco poderão ser incluídos num follow‐up por ecografia abdominal, enquanto o grupo de doentes que apresentam vários destes fatores beneficiariam de uma vigilância mais intensiva, nomeadamente por angio‐tomografia computadorizada, a qual apresenta maior sensibilidade na deteção de complicações, apesar da sua maior iatrogenia. About 75% of the Abdominal Aortic Aneurysms (AAA) are currently repaired by endovacular means (EVAR). Aneurysm sac shrinkage post‐EVAR represents the principal marker of absence of rupture or mortality aneurysm related. However, in about 40% of cases aneurysm sac does not shrink or even enlarges. Several pre‐operative risk factors may predict aneurysm sac enlargement post‐EVAR. The aim of this review is to summarize all risk factors that may condition an aneurysm sac enlargement so that one could adapt the best follow‐up method to each patient according to the risk score. Most of those risk factors are described in this review: advanced age, hostile necks, endoleak occurrence or even systemic inflammation. These constitute important determinants that predict a worst prognosis pre‐operatively. The early identification of these risk factors have remarkable implications in the follow up strategy. Patients with none or only one risk factor may be suitable for a US‐Dupplex follow‐up, while those patients with several pre‐operative risk factors could
ISSN:1646-706X
DOI:10.1016/j.ancv.2015.07.006