COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES

Introdução O tabagismo é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Indivíduos fumantes têm risco aumentado de desenvolver disfunção autonômica, a qual pode ser avaliada tanto pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC) como pela frequência cardíaca de recuperação (FCRec). A...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de medicina do esporte 2015-12, Vol.21 (6), p.462-466
Hauptverfasser: Alves, Larissa Aimeê Assunção, Oliveira, Juliana Braga de, Alves, Rafael Leite, Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt, Peixoto, Marco Fabrício Dias, Lima, Márcia Maria Oliveira
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Introdução O tabagismo é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Indivíduos fumantes têm risco aumentado de desenvolver disfunção autonômica, a qual pode ser avaliada tanto pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC) como pela frequência cardíaca de recuperação (FCRec). A maioria dos estudos envolvendo esta análise é realizada em adultos de idade avançada e na condição de repouso. Objetivos Comparar a atividade autonômica cardíaca em repouso e esforço, em homens jovens, fumantes e não fumantes. Métodos Trinta e dois jovens voluntários, (idade 22,0 ± 2,8 anos) foram distribuídos em dois grupos: o grupo fumante (GF; n=15) e o não fumante (GNF; n=17). Realizou-se o teste de Cooper, com análise da VFC pelo cardiofrequencímetro Polar(r)s810i, em repouso e durante o esforço e FCRec. Resultados No GF, 73% foram classificados com nível de dependência nicotínica "muito baixa" segundo questionário de Fargeström. A classificação de ativos e muito ativos pelo questionário IPAQ correspondeu a mais de 50% da amostra em ambos os grupos. Não se observou diferenças significativas entre os grupos na VFC, tanto no repouso quanto no esforço. Entretanto, em cada grupo, notou-se diferença na maioria dos índices de VFC do repouso para o esforço. No teste de Cooper não foram observadas diferenças significativas na FCmédia, FCpico e de FCRec entre os grupos, mas notou-se uma melhor capacidade funcional no GNF pela distância caminhada (2050,2 ± 300,0 vs. 1780,3 ± 390,4 m, p=0,036). Conclusão O GF apresentou menor capacidade funcional e ativação parassimpática durante o esforço, além de menores índices de VFC durante repouso, o que pode sugerir um comprometimento precoce na modulação autonômica cardíaca.
ISSN:1806-9940
DOI:10.1590/1517-869220152106105501