Controle antidoping no Brasil: resultados do ano de 2003 e atividades de prevenção

Apresentam-se, neste estudo, os números relativos ao controle de doping em nosso país, em competição e fora de competição do ano de 2003, e consideram-se as ações preventivas desenvolvidas. Todos os controles foram feitos de acordo com as técnicas e procedimentos orientados pela Agência Mundial Anti...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de medicina do esporte 2004-08, Vol.10 (4), p.289-293
Hauptverfasser: De Rose, Eduardo Henrique, Aquino Neto, Francisco Radler de, Moreau, Regina Lúcia de Moraes, Castro, Renata Rodrigues Teixeira de
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Apresentam-se, neste estudo, os números relativos ao controle de doping em nosso país, em competição e fora de competição do ano de 2003, e consideram-se as ações preventivas desenvolvidas. Todos os controles foram feitos de acordo com as técnicas e procedimentos orientados pela Agência Mundial Antidoping (AMA), sendo então realizada uma estatística descritiva dos mesmos. Os resultados mostram 3.797 exames realizados, sendo 3.266 controles em competição e 531 fora de competição, com caráter de surpresa. A maior parte dos controles em competição (92,1%) e fora dela (92,4%) foi realizada pelo LAB DOP, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O futebol profissional foi responsável por grande parte dos controles em competição, 2.975 (91,1%), apresentando oito positivos e um percentual baixo de 0,27%, quando comparado com dados da literatura internacional. A grande maioria dos controles fora de competição foi realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), durante a preparação de nossos atletas para os XIV Jogos Pan-Americanos, na República Dominicana (92,4%). Foram encontrados 19 exames positivos nos controles em competição e seis positivos fora de competição, dentre os quais dois atletas de eqüestre que se negaram a ceder uma amostra biológica. O percentual encontrado em competição (0,5%) é menor do que o descrito internacionalmente, que é de 1,80, com exceção da luta de braço (30%), do tênis de mesa paraolímpico (10%), do atletismo (6,1%) e do ciclismo (4,6%). Nos exames fora de competição, foi observada uma incidência maior do que a descrita internacionalmente no fisiculturismo (33,33%), em eqüestre (22,2%), no boxe (7,6%). Na natação (2,5%) e no atletismo (1,8%), estão um pouco elevados e a média encontrada (1,1%) pode ser descrita como estando ainda na média internacional (0,9%). Os trabalhos de prevenção do COB, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do LAB DOP da UFRJ são referidos no presente artigo, juntamente com a nova legislação antidoping proposta pelo Ministério do Esporte. This study presents the statistics of doping control, in- and out-of-competition in Brazil during the year 2003 and also shows the preventive actions developed. We have asked four laboratories and their coordinators to inform us about the controls on Brazilian athletes performed during the year 2003. All controls were performed under the World Anti-doping Agency's (WADA) rules and regulations. Our results show that 3,797 controls were performed in this year, b
ISSN:1517-8692
1806-9940
1517-8692
DOI:10.1590/S1517-86922004000400006