Fatores associados à capacidade para o trabalho e percepção de fadiga em trabalhadores de enfermagem da Amazônia ocidental

OBJETIVO: Analisar os fatores associados à capacidade inadequada para o trabalho e à percepção de fadiga entre os profissionais de enfermagem. MÉTODO: Estudo transversal desenvolvido com 272 trabalhadores em um hospital de urgência e emergência de Rio Branco/Acre. A coleta de dados ocorreu por meio...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de epidemiologia 2011-12, Vol.14 (4), p.688-697
Hauptverfasser: Vasconcelos, Suleima Pedroza, Fischer, Frida Marina, Reis, Alberto Olavo Advincula, Moreno, Cláudia Roberta de Castro
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:OBJETIVO: Analisar os fatores associados à capacidade inadequada para o trabalho e à percepção de fadiga entre os profissionais de enfermagem. MÉTODO: Estudo transversal desenvolvido com 272 trabalhadores em um hospital de urgência e emergência de Rio Branco/Acre. A coleta de dados ocorreu por meio dos seguintes instrumentos: questionário sobre dados sociodemográficos, condições de trabalho e estilo de vida; Índice de Capacidade para o Trabalho - ICT; e Questionário de Percepção de Fadiga. Para análise dos fatores associados à capacidade inadequada para o trabalho e à percepção de fadiga elevada foi utilizada a regressão de Poisson bivariada e múltipla. RESULTADOS: A prevalência de capacidade inadequada para o trabalho foi de 40,8%, tendo como fatores associados: sexo feminino (RP = 1,84; IC95% 1,06 - 3,18); referir outro vínculo empregatício (RP = 1,71; 1,25 - 2,35); número de funcionários insuficiente (RP = 1,96; 1,10 - 3,47); tarefas repetitivas e monótonas (RP = 1,84; 1,24 - 2,72); três ou mais morbidades sem diagnóstico médico (RP = 1,48; 1,06 - 2,06); fadiga elevada (RP = 2,37; 1,81 - 3,12). A prevalência de fadiga elevada foi de 25,7% e os fatores associados foram: tarefas repetitivas e monótonas (RP = 1,74; 1,00 - 3,03); referir de três a cinco morbidades com diagnóstico médico (RP = 1,98; 1,00 - 3,11) e seis ou mais morbidades (RP = 3,79; 2,04 - 7,03), segundo a auto-avaliação do profissional. CONCLUSÕES: O estudo evidencia que grande parte população estudada apresenta capacidade inadequada para o trabalho e níveis elevados de fadiga, apontando para a necessidade de intervenções no plano individual (condições de vida) e no ambiente de trabalho, principalmente no que tange aos aspectos organizacionais.
ISSN:1980-5497
DOI:10.1590/S1415-790X2011000400015