Adequação da assistência pré-natal ofertada à mulher indígena: características maternas e dos serviços de saúde
Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a adequação do pré-natal ofertada à mulher indígena e sua associação com características maternas e do serviço de saúde. Trata-se de estudo transversal, de abrangência estadual, realizado com 461 mulheres indígenas que tiveram parto e/ou receberam atend...
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Veröffentlicht in: | Ciência & saude coletiva 2024, Vol.29 (12) |
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Format: | Artikel |
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Zusammenfassung: | Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a adequação do pré-natal ofertada à mulher indígena e sua associação com características maternas e do serviço de saúde. Trata-se de estudo transversal, de abrangência estadual, realizado com 461 mulheres indígenas que tiveram parto e/ou receberam atendimento pós-parto imediato, em municípios de Mato Grosso do Sul, entre 2021 e 2022. Elaborou-se um indicador de adequação mínima do pré-natal, sendo classificado como adequado quando a mulher iniciou o pré-natal no 1º trimestre gestacional, realizou ≥7 consultas e teve registrados dos exames de rotina. Para estimar as razões de chance ajustadas e os fatores associados à adequação do pré-natal, utilizou-se modelos de regressão logística. Verificou-se que 67,2% iniciaram o pré-natal no 1° trimestre, 51,8% realizaram ≥7 consultas, e 40,6% tiveram registro dos resultados de exames. Cerca de 1 (uma) a cada 4 (quatro) indígena conseguiu atingir a adequação proposta, as características maternas associadas foram etnia, região de moradia e local de residência. A assistência pré-natal evidenciou iniquidades em saúde, com baixos índices de adequação no pré-natal e piores índices entre as mulheres que moravam em aldeias e acampamentos da região sul do estado.
Abstract This study aimed to analyze the adaptation of prenatal care offered to Indigenous women and its association with maternal characteristics and health services. This is a cross-sectional study, conducted with 461 Indigenous women who gave birth and/or received immediate postpartum care in the municipalities of Mato Grosso do Sul, between 2021 and 2022. An indicator of minimum prenatal adequacy was developed, which was classified as adequate when the woman started prenatal care in the 1st trimester of pregnancy, had ≥7 consultations, and had routine exams recorded. Logistic regression models were used to estimate the adjusted odds ratios and factors associated with prenatal adequacy. It was found that 67.2% began prenatal care in the 1st trimester, 51.8% had ≥7 consultations, and 40.6% had exam results recorded. About 1 in 4 Indigenous women achieved the proposed adequacy; the associated maternal characteristics were ethnicity, region of residence, and place of residence. Prenatal care revealed health inequities, with low adequacy rates in prenatal care and worse rates among women living in villages and settlements in the southern region of the state.
Resumen Este estudio tuvo como objetivo analizar la adecuación |
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ISSN: | 1413-8123 1678-4561 1678-4561 |
DOI: | 10.1590/1413-812320242912.08722024 |