Qualidade da dieta segundo a autoavaliação de adolescentes: resultados do ISACamp-Nutri

Resumo Objetivou-se estimar as prevalências de autoavaliação da qualidade da dieta de adolescentes e identificar os motivos de não a considerar muito boa/boa; calcular o escore global e de cada componente do Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R) segundo as categorias de autoavaliação. Estudo...

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Veröffentlicht in:Ciência & saude coletiva 2020, Vol.25 (11), p.4451-4461
Hauptverfasser: Carvalho, Samantha Dalbosco Lins, Barros Filho, Antonio de Azevedo, Barros, Marilisa Berti de Azevedo, Assumpção, Daniela de
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Resumo Objetivou-se estimar as prevalências de autoavaliação da qualidade da dieta de adolescentes e identificar os motivos de não a considerar muito boa/boa; calcular o escore global e de cada componente do Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R) segundo as categorias de autoavaliação. Estudo transversal de base populacional com amostra por conglomerados e em dois estágios, realizado em Campinas-SP. Foram analisadas 891 entrevistas. As prevalências de autoavaliação da qualidade da dieta foram de 57,3% como muito boa/boa, 34,6% como regular e 8,1% como ruim/muito ruim. A autoavaliação como regular ou ruim foi associada ao consumo de doces, salgadinhos/biscoitos, cereais integrais (10-14 anos) e de fast-food (15-19 anos). Para os que foram classificados com pior qualidade da dieta (1º tercil dos escores do IQD-R), 52,5% consideravam a alimentação muito boa/boa e apenas 13,1% como ruim/muito ruim. O escore do IQD-R revelou-se significativamente menor nos que achavam a alimentação ruim (50,0 pontos) comparados aos que disseram muito boa/boa (55,4 pontos). Os que consideravam a alimentação ruim apresentaram consumo inferior de frutas, cereais integrais, e superior de gorduras sólidas e açúcares. Os achados revelam incoerência na autoavaliação da qualidade da dieta em relação aos escores insatisfatórios observados.
ISSN:1678-4561
DOI:10.1590/1413-812320202511.06792019