Evolução na utilização e nos gastos de uma operadora de saúde

Resumo O envelhecimento da população e o crescimento no número de pessoas expostas aos cuidados do sistema de saúde suplementar no Brasil aumentam a preocupação dos gestores públicos e privados com o crescimento dos custos da área de saúde. Neste trabalho foram analisados os custos por gênero, por t...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Ciência & saude coletiva 2017-08, Vol.22 (8), p.2753-2762
Hauptverfasser: Duarte, André Luís de Castro Moura, Oliveira, Felippe de Medeiros, Santos, Anderson de Andrade, Santos, Bento Fortunato Cardoso dos
Format: Artikel
Sprache:por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Resumo O envelhecimento da população e o crescimento no número de pessoas expostas aos cuidados do sistema de saúde suplementar no Brasil aumentam a preocupação dos gestores públicos e privados com o crescimento dos custos da área de saúde. Neste trabalho foram analisados os custos por gênero, por tipo de gasto médico e por faixa etária de uma operadora de autogestão brasileira no período entre 2007 a 2013. Tal operadora é de grande interesse pois além de retratar uma condição única de restrição de crescimento de receita, também replica o perfil demográfico esperado para o Brasil no ano de 2050, quando aproximadamente um terço da sua população estará acima dos 60 anos. As análises corroboram a literatura vigente uma vez que demonstram um aumento na utilização do plano pelos mais idosos, e apontam para uma diferença nas taxas de internação entre os gêneros. O estudo também mostra um expressivo aumento no tempo médio de permanência nos hospitais e mostra crescimento dos gastos médicos muito acima da inflação, com destaque para materiais e medicamentos. No geral, esperamos que o presente estudo auxilie estudiosos e interessados em futuras comparações dos gastos médicos por idade e gênero e que colabore na sustentabilidade das operadoras de saúde no Brasil.
ISSN:1678-4561
DOI:10.1590/1413-81232017228.00912016