Tabagismo no Brasil: desigualdades regionais e prevalencia segundo caracteristicas ocupacionais

O estudo descreveu a prevalência do tabagismo diário segundo sexo, idade, renda domiciliar e ocupação dos moradores de 15 anos ou mais, no Brasil e regiões, baseado nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar 2008 (PNAD/IBGE). A análise considerou o desenho da amostra e incluiu 252.768 ind...

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Veröffentlicht in:Ciência & saude coletiva 2011-09, Vol.16 (9), p.3707-3716
Hauptverfasser: Barros, Aluísio J.D, Morales Cascaes, Andreia, Wehrmeister, Fernando César, Martínez-Mesa, Jeovany, Baptista Menezes, Ana Maria
Format: Artikel
Sprache:por ; spa
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Zusammenfassung:O estudo descreveu a prevalência do tabagismo diário segundo sexo, idade, renda domiciliar e ocupação dos moradores de 15 anos ou mais, no Brasil e regiões, baseado nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar 2008 (PNAD/IBGE). A análise considerou o desenho da amostra e incluiu 252.768 indivíduos. A prevalência de fumo diário no Brasil foi 15,1%, variando de 12,8% na região Norte a 17,4% na região Sul, sendo 62% maior nos homens que mulheres. A prevalência de fumo foi inversamente proporcional à renda domiciliar, sendo 18,6% entre os 20% mais pobres e 11,5% entre os 20% mais ricos. As mesmas tendências para sexo, idade e renda foram observadas nas diferentes regiões do país. O consumo diário de cigarros foi 3% maior entre os trabalhadores comparados com não trabalhadores. Trabalhadores não manuais apresentaram prevalências de fumo abaixo de 10%, enquanto trabalhadores manuais relataram frequências acima de 20%. A associação entre tabagismo e ocupação permaneceu após ajuste para sexo, idade e renda. As desigualdades encontradas devem ser consideradas no planejamento e direcionamento de ações efetivas para redução do tabagismo. Os grupos ocupacionais mais expostos deveriam ter prioridade nas intervenções.
ISSN:1413-8123
1678-4561
1678-4561
DOI:10.1590/S1413-81232011001000008