Avaliação dos fatores de risco relacionados à exposição ao chumbo em crianças e adolescentes do Rio de Janeiro

A importância do chumbo atmosférico na contaminação global do ambiente tem recebido crescente atenção científica. A principal forma de monitorização da exposição é biológica, mas a ambiental tem um papel importante, já que o ambiente é a principal fonte de exposição ao chumbo. O estudo transversal b...

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Veröffentlicht in:Ciência & saude coletiva 2009-12, Vol.14 (6), p.2039-2048
Hauptverfasser: Mattos, Rita de Cássia Oliveira da Costa, Carvalho, Márcia Aparecida Ribeiro de, Mainenti, Helena Ramirez Domingos, Xavier Junior, Ely Caetano, Sarcinelli, Paula de Novaes, Carvalho, Leandro Barreto Vargas de, Borges, Renato Marçullo, Quitério, Simone Lorena, Nogueira, Simone Mitri, Costa, Isabele Campos, Alves, Maria de Fátima Malizia
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:A importância do chumbo atmosférico na contaminação global do ambiente tem recebido crescente atenção científica. A principal forma de monitorização da exposição é biológica, mas a ambiental tem um papel importante, já que o ambiente é a principal fonte de exposição ao chumbo. O estudo transversal busca identificar fontes de contaminação e potenciais fatores de risco da exposição em 64 crianças de zero a dezesseis anos de uma comunidade economicamente desfavorecida do Rio de Janeiro. Foram determinadas as concentrações de chumbo em solo, água, poeira e ar e calculados os fatores de risco neurológico e carcinogênico de inalação e ingestão. O sangue coletado foi utilizado para análise de Pb-S, ALA-D% e genotipagem da ALA-D. O fator de risco neurológico observado foi 549 vezes superior à dose de referência para poeira e 554 vezes superior no caso de ingestão. O fator de risco carcinogênico para ingestão foi de quatro vezes. A média de Pb-S foi 5,6μg/dL e 40% das crianças apresentaram valores de Pb-S acima do ponto de corte de 6μg/dL. A média de ALA-D% foi 40,3% e foi observada correlação entre Pb-S e ALA-D%. O genótipo ALAD1-2 foi identificado em 10% das crianças. Os resultados deste estudo permitirão o conhecimento da nossa realidade, subsidiando os órgãos de saúde pública e meio ambiente nas ações de controle e vigilância ambiental integrada
ISSN:1678-4561
DOI:10.1590/S1413-81232009000600011