Efeitos morfológicos do retorno da sobrecarga após imobilização em alongamento de músculo esquelético de ratas

CONTEXTUALIZAÇÃO: Na reabilitação, a imobilização em alongamento do músculo esquelético é realizada como contramedida para reverter efeitos de encurtamento muscular severo e em eventos pós-cirúrgicos. Acredita-se que o retorno às atividades funcionais normais estimule mecanotransdutores capazes de r...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de fisioterapia (São Carlos (São Paulo, Brazil)) Brazil)), 2011-02, Vol.15 (1), p.73-79
Hauptverfasser: Polizello, Juliana C., Carvalho, Leonardo C., Freitas, Fernando C., Padula, Natália, Martinez, Edson Z., Mattiello-Sverzut, Ana C.
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:CONTEXTUALIZAÇÃO: Na reabilitação, a imobilização em alongamento do músculo esquelético é realizada como contramedida para reverter efeitos de encurtamento muscular severo e em eventos pós-cirúrgicos. Acredita-se que o retorno às atividades funcionais normais estimule mecanotransdutores capazes de reorganizar a citoarquitetura normal muscular, porém a descrição das alterações histopatológicas relacionadas a esses procedimentos são escassas na literatura. OBJETIVOS: Avaliar e quantificar anomalias histológicas induzidas pela imobilização em alongamento do músculo EDL (Extensor Digitorum Longus) e confrontá-las com a livre movimentação do animal após esse procedimento. MÉTODOS: Foram utilizadas 18 ratas Wistar, distribuídas nos grupos: controle (GC); imobilizadas em flexão plantar (EDL em posição alongada) por 14 dias (GI); imobilizadas por 14 dias e liberadas por dez dias (GIL). Fragmentos do EDL foram congelados, seccionados e processados com reações imuno-histoquímica para colágenos I e III e histoquímica para Adenosina Trifosfatase Miofibrilar e Hematoxilina-Eosina. RESULTADOS: Os animais do GI apresentaram discreto aumento da expressão de colágeno I e de fibras em processo degenerativo/necrótico, redução da proporção de fibras tipo (FT) 2A e do diâmetro menor de todos os tipos de fibras, quando comparados com os animais do GC. Para o GIL, observou-se retorno da quantidade de colágeno I às condições controle, além de redução na proporção de FT2D, aumento do número de núcleos centralizados e do diâmetro menor das fibras quando comparadas com o GI, porém a expressão de FT2B e FT2D não atingiu os valores de referência. CONCLUSÕES: Os dados apresentados mostram que a retomada da função durante dez dias foi parcialmente eficiente na recuperação das características do músculo EDL após o período de imobilização e que, se extrapolados os dados à clínica fisioterapêutica, a adoção de procedimentos orientados às disfunções primárias do músculo pode favorecer a resposta morfofuncional do segmento e o seu íntegro restabelecimento.
ISSN:1413-3555
1809-9246
DOI:10.1590/S1413-35552011000100008