Trajetórias militantes: do Brasil a Moçambique nas redes da esquerda internacional
O presente artigo reconstrói as principais redes sociais que levaram brasileiros exilados da ditadura civil-militar (1964-1985) a se tornarem cooperantes na República Popular de Moçambique a partir de 1975. Com base em entrevistas realizadas com alguns deles, pretendo compreender as premissas da rel...
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Veröffentlicht in: | Etnográfica (Oeiras, Portugal) Portugal), 2012, Vol.16 (3), p.461-486 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O presente artigo reconstrói as principais redes sociais que levaram brasileiros exilados da ditadura civil-militar (1964-1985) a se tornarem cooperantes na República Popular de Moçambique a partir de 1975. Com base em entrevistas realizadas com alguns deles, pretendo compreender as premissas da relação estabelecida entre os agentes sociais envolvidos nesse processo migratório. As narrativas dos entrevistados atribuem relevância ao contexto histórico de polarização política da Guerra Fria, quando a “esquerda internacional” constituía um campo simbólico e de relações sociais ao qual os entrevistados afirmam terem pertencido. Defendo que este entendimento, estruturado sobre a ideia de militância, forja entre eles uma leitura comum do passado e de suas próprias trajetórias. |
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ISSN: | 0873-6561 2182-2891 |
DOI: | 10.4000/etnografica.2085 |