Mulher, mãe e esposa: conservadorismo católico e representações do feminino na imprensa católica mineira
Resumo Parece consensual que a renovação que tanto os movimentos feministas quanto os estudos de gênero proporcionaram, a partir dos anos 1960, implicou uma nova forma de escrever a história das mulheres no Ocidente, o que também se aplica, obviamente, ao Brasil. O impacto dessa renovação no seio do...
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Veröffentlicht in: | Pro-posições 2017-12, Vol.28 (3), p.330-352 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | ger ; por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo Parece consensual que a renovação que tanto os movimentos feministas quanto os estudos de gênero proporcionaram, a partir dos anos 1960, implicou uma nova forma de escrever a história das mulheres no Ocidente, o que também se aplica, obviamente, ao Brasil. O impacto dessa renovação no seio do catolicismo continua, entretanto, uma questão em aberto, que ainda exige estudos aprofundados e uma reavaliação dos papéis – passados e presentes – de homens e mulheres no interior da Igreja. Algumas importantes pesquisas têm destacado que, diante de processos geradores de profundas transformações, a Instituição reagiu, muitas vezes, com a reafirmação de valores que, embora soassem arcaicos, eram afirmados como constitutivos da essência do catolicismo e, por isso, vistos como estáticos e imutáveis. Este artigo apresenta uma análise de um dos casos dessa reação, ao acompanhar os discursos sobre a mulher nas páginas do jornal O Arquidiocesano, Órgão Oficial da Arquidiocese de Mariana (Minas Gerais), que circulou semanalmente entre os anos de 1959 e 1988 e que, quase sempre com uma abordagem conservadora do tema, reafirmava determinados lugares sociais à mulher, com destaque para os papéis de mãe e de esposa. |
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ISSN: | 1980-6248 |
DOI: | 10.1590/1980-6248-2016-0110 |