A segunda pessoa - a contribuição sistemática de Fichte

O texto se debruça, sistematicamente, sobre o modo como Gotlieb Fichte apresenta a segunda pessoa, tendo o cuidado de não isolar essa exposição, que, com efeito, só pode ser compreendida no contexto integral da obra. Na recomposição do rigoroso movimento de figuras como o "Eu", o "Mim...

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Veröffentlicht in:Caderno CRH 2012, Vol.25 (spe2), p.39-55
1. Verfasser: Zöller, Günter
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:O texto se debruça, sistematicamente, sobre o modo como Gotlieb Fichte apresenta a segunda pessoa, tendo o cuidado de não isolar essa exposição, que, com efeito, só pode ser compreendida no contexto integral da obra. Na recomposição do rigoroso movimento de figuras como o "Eu", o "Mim", o "Tu" e o "Nós", pretende-se mostrar como o Eu deve, enfim, ser visto em Fichte, já que se trata, primariamente, de um Nós integral e não de um Nós plural, como uma reconfiguração, em roupagem social (ou protossocial), daquele Eu pré-individual absoluto em que começou a trajetória especulativa de Fichte desde o Eu até o Mim, do Eu ao Tu, do Mim ao Ti e do Ti ao Mim, e ao qual, após a viagem pelo mundo, ela deve enfim conduzir de volta. The paper examines, systematically, the way in which Gottlieb Fichte presents the second person, heeding not to isolate such exposition, which, in fact, can only be understood in the full context of Fichte's works. In the recomposition of the rigorous movement of figures such as the 'I', the 'Me', the 'You' and the 'Us', the goal is to show how the I should finally be regarded in Fichte, since it is primarily question of an integral Us and not a plural Us, as a reconfiguration, in a social (or proto-social) clothing, of that absolute pre-individual I from whence Fichte's speculative journey from the I to the Me, from the I to the You, from the Me to the You (oblique), and from the You (oblique) to the Me, started, and to which, after travelling the world, it must eventually lead back. Le texte se penche systématiquement sur la manière dont Gotlieb Fichte présente la deuxième personne, en ayant soin de ne pas isoler cette exposition qui, de fait, ne peut être comprise que dans le contexte global de l'œuvre. Lors de la recomposition du mouvement rigoureux de figures telles que le 'Je', le 'Moi', le 'Tu' et le 'Nous', nous avons l'intention de montrer comment le Je doit enfin être perçu chez Fichte puisqu'il s'agit premièrement d'un Nous faisant partie intégrante et non pas d'un Nous pluriel, comme une reconfiguration, revêtu d'un aspect social (ou proto-social), du fameux Je pré-individuel absolu par lequel a commencé la trajectoire spéculative de Fichte depuis le Je jusqu'au Moi, du Je au Tu, du Moi au Toi et du Toi au Moi et qui, après avoir parcouru le monde, doit enfin revenir au point de départ.
ISSN:0103-4979
1983-8239
0103-4979
DOI:10.1590/S0103-49792012000500004