Efeitos psicossociais do distanciamento social durante as infecções por coronavírus: revisão integrativa
Resumo Objetivo: Analisar na literatura os efeitos psicossociais do isolamento e do distanciamento social adotados como estratégia para prevenção e controle das infecções por coronavírus. Métodos: Revisão integrativa fundamentada no referencial teórico proposto por Whittemore e Knafl e executada em...
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Veröffentlicht in: | Acta paulista de enfermagem 2021, Vol.34 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo Objetivo: Analisar na literatura os efeitos psicossociais do isolamento e do distanciamento social adotados como estratégia para prevenção e controle das infecções por coronavírus. Métodos: Revisão integrativa fundamentada no referencial teórico proposto por Whittemore e Knafl e executada em sete recursos informacionais: MEDLINE, SCOPUS, Embase, Web of Science, LILACS, IBECS e BDENF. A amostra foi constituída por 14 estudos primários, sem delimitação temporal ou de idioma e a análise foi realizada de forma descritiva. Utilizou-se a classificação do nível de evidência para caracterização das produções. Resultados: As repercussões psicossociais decorrentes das medidas de isolamento e distanciamento social foram frequentes em diferentes países, indicando impactos negativos na saúde mental e na qualidade de vida. Os comprometimentos psicológicos foram expressos por instabilidades de humor, níveis elevados de ansiedade, situação de estresse, frustração, solidão, raiva e alteração de padrão de sono. Fatores associados à duração prolongada da medida, às possibilidades de contágio, às instabilidades econômicas, ao desconhecimento e às incertezas que permeiam a doença foram determinantes para o grau de sofrimento psíquico. Conclusão: As medidas de distanciamento e isolamento social apesar de contribuírem para o controle epidemiológico em surtos, epidemias e pandemia por coronavírus, geraram comprometimentos na saúde mental da população, em que a duração da medida, as possibilidades de contágio, o medo e as instabilidades financeiras foram determinantes para o grau de sofrimento psíquico. |
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ISSN: | 1982-0194 |
DOI: | 10.37689/acta-ape/2021ar01141 |