Vigilância ativa de eventos adversos pós-vacinação na atenção primária à saúde

Resumo Objetivo Descrever a vigilância ativa dos eventos adversos pós-vacinação, sua incidência e fatores associados, em um município de Minas Gerais, Brasil. Métodos Coorte prospectiva realizada na Atenção Primária à Saúde, entre 2017 e 2018. Foram acompanhados 384 indivíduos que receberam vacinas,...

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Veröffentlicht in:Acta paulista de enfermagem 2021, Vol.34
Hauptverfasser: Batista, Emily Caroline Cardoso, Ferreira, Ana Paula, Oliveira, Valéria Conceição de, Amaral, Gabriela Gonçalves, Jesus, Renato Fernando de, Quintino, Nayara Dornela, Viegas, Selma Maria da Fonseca, Guimarães, Eliete Albano de Azevedo
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Resumo Objetivo Descrever a vigilância ativa dos eventos adversos pós-vacinação, sua incidência e fatores associados, em um município de Minas Gerais, Brasil. Métodos Coorte prospectiva realizada na Atenção Primária à Saúde, entre 2017 e 2018. Foram acompanhados 384 indivíduos que receberam vacinas, excluindo-se aqueles que tiveram eventos adversos prévios. Na linha de base, foram coletadas informações sociodemográficas, de saúde e histórico de vacinação e, no seguimento, as características do evento adverso e das ações de vigilância epidemiológica. Estimou-se taxa de incidência de eventos adversos, e realizaram-se o teste do qui-quadrado, a regressão de Poisson e o teste de Hosmer-Lemeshow. Resultados A incidência de eventos adversos foi de 13,36 casos/100 mil doses de vacinas (intervalo de confiança de 95%: 13,34-13,38), com maior incidência em crianças menores de 5 anos. Os eventos adversos mais frequentes foram dor local, vermelhidão, endurecimento, seguidos de febre e choro persistente. Dentre os fatores associados à ocorrência dos eventos adversos, recebimento da vacina contra tétano e difteria (risco relativo: 7,9; intervalo de confiança de 95%: 2,77-12,46) e administração por meio da via intramuscular foram considerados de risco (risco relativo: 6,1; intervalo de confiança de 95%: 2,55-14,63). A conduta do profissional de enfermagem, diante das orientações sobre as vacinas recebidas, aumentou a notificação de eventos adversos (risco relativo: 3,4; intervalo de confiança de 95%: 1,53-7,68). Conclusão O estudo permitiu conhecer fatores que favorecem a ocorrência de eventos adversos. Há evidências de que condutas adotadas pelos profissionais de enfermagem nas salas de vacinação podem evitar subnotificações de eventos adversos pós-vacinação.
ISSN:1982-0194
DOI:10.37689/acta-ape/2021ao002335