Implantes de hidroxiapatita em falhas ósseas produzidas no fêmur de ratos submetidos ao tabagismo passivo

INTRODUÇÃO: Defeitos com perdas de massa óssea são freqüentemente tratados com enxertos ósseos autógenos. Implantes de biomateriais, como hidroxiapatita (HA), também têm sido utilizados com a mesma finalidade, substituindo os enxertos autógenos. Contudo, as condições de saúde do tecido ósseo são fun...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de ortopedia 2008-10, Vol.43 (10), p.433-441
Hauptverfasser: Pinheiro, Thiago Cerizza, Santos, Felipe Faganelli Caboclo dos, Shirane, Henrique Yassuhiro, Cunha, Marcelo Rodrigues da
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:INTRODUÇÃO: Defeitos com perdas de massa óssea são freqüentemente tratados com enxertos ósseos autógenos. Implantes de biomateriais, como hidroxiapatita (HA), também têm sido utilizados com a mesma finalidade, substituindo os enxertos autógenos. Contudo, as condições de saúde do tecido ósseo são fundamentais para que haja a osteointegração do implante. Assim, o consumo excessivo de tabaco, de forma ativa ou passiva, pode prejudicar o processo de neoformação óssea frente ao implante de hidroxiapatita, devido a seus efeitos deletérios sobre o tecido ósseo. OBJETIVO: Avaliar as condições nutricionais dos animais e o processo de neoformação óssea quando grânulos de hidroxiapatita porosa são implantados em falhas ósseas no fêmur de ratos submetidos ao tabagismo passivo. MÉTODOS: Foram implantados grânulos de hidroxiapatita porosa em defeitos ósseos produzidos na epífise distal do fêmur esquerdo de ratos sujeitos ao tabagismo passivo prolongado. Os animais foram acompanhados ao longo do tratamento do tabagismo com duração de seis meses avaliando suas condições físicas. Após oito semanas do implante ósseo do biomaterial, os animais foram sacrificados e as amostras da área do implante submetidas aos métodos histológicos de rotina e mantidas em blocos de parafina para análise histológica, morfométrica, e radiológica. RESULTADOS: Identificou-se que a variação de massa do grupo experimental foi mais intensa quando comparada com a do grupo controle. Quanto aos achados radiológicos, observou-se aparente imagem mais radiolúcida e organizada no grupo controle. Na análise morfológica, houve melhor fechamento do defeito ósseo bem como a osteointegração da hidroxiapatita no grupo controle. Ao comparar o volume de osso formado na área receptora do fêmur, entre o grupo controle e experimental, notou-se que os valores encontrados para os animais submetidos ao tabagismo passivo foram significativamente menores quando comparados com os do grupo controle. CONCLUSÃO: A neoformação óssea em defeitos do esqueleto pode ocorrer naturalmente em animais submetidos ao tabagismo passivo, no entanto, de forma mais lenta e em menor proporção.
ISSN:1982-4378
DOI:10.1590/S0102-36162008001000003