Utilização de adoçantes no Brasil: uma abordagem a partir de um inquérito domiciliar

Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência do uso de adoçantes pela população adulta brasileira e características dos usuários. Análise de dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM, 2014), um inquérito nacional de base populacional. O desfec...

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Veröffentlicht in:Cadernos de saúde pública 2019, Vol.35 (11)
Hauptverfasser: Arrais, Paulo Sérgio Dourado, Vianna, Marisa Perdigão de Negreiros, Zaccolo, Anamaria Vargas, Moreira, Luzia Izabel Mesquita, Thé, Patrícia Maria Pontes, Quidute, Ana Rosa Pinto, Fontanella, Andréia Turmina, Pizzol, Tatiane da Silva Dal, Tavares, Noemia Urruth Leão, Oliveira, Maria Auxiliadora, Luiza, Vera Lucia, Ramos, Luiz Roberto, Farias, Mareni Rocha, Bertoldi, Andréa Dâmaso, Mengue, Sotero Serrate
Format: Artikel
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Zusammenfassung:Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência do uso de adoçantes pela população adulta brasileira e características dos usuários. Análise de dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM, 2014), um inquérito nacional de base populacional. O desfecho de interesse foi o uso autorreferido de adoçantes entre brasileiros com 20 anos ou mais. As variáveis analisadas foram sexo, idade em anos completos, região do Brasil, escolaridade em anos completos e classificação econômica segundo o Critério Classificação Econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Os indicadores das condições de saúde foram: relato de doença crônica não transmissíveis (DCNT), número de DCNT e índice de massa corporal (IMC). A prevalência do uso de adoçantes na população adulta brasileira foi de 13,4% (IC95%: 12,5-14,3), sendo maior entre as pessoas do sexo feminino e no grupo com 60 anos ou mais, nas regiões Nordeste e Sudeste, entre pessoas da classe econômica A/B e entre indivíduos obesos. As pessoas com doenças crônicas (em especial diabetes) foram as que mostraram maior prevalência de uso de adoçantes, sendo o uso maior quanto maior o número de comorbidades relatadas. A prevalência de uso de adoçantes foi de 13,4% e mostrou-se associada a características sociodemográficas e de saúde.
ISSN:1678-4464
DOI:10.1590/0102-311x00010719