Oscilação do nível de água e a co-oscilação da maré astronômica no baixo estuário do rio Paraíba do Sul, RJ

A variabilidade do nível da água no baixo estuário do rio Paraíba do Sul foi estudada para avaliar os efeitos da co-oscilação da maré astronômica, descarga fluvial e de eventos meteorológicos. Dados de nível da água foram registrados em intervalos horários para o período entre outubro de 2000 até fe...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de Geofísica 2009-06, Vol.27 (2), p.225-239
Hauptverfasser: Nicolite, Micaela, Truccolo, Eliane Cristina, Schettini, Carlos Augusto França, Carvalho, Carlos Eduardo Veiga de
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:A variabilidade do nível da água no baixo estuário do rio Paraíba do Sul foi estudada para avaliar os efeitos da co-oscilação da maré astronômica, descarga fluvial e de eventos meteorológicos. Dados de nível da água foram registrados em intervalos horários para o período entre outubro de 2000 até fevereiro de 2003 em uma estação localizada próximo à desembocadura do estuário. Foi observado que durante os eventos de descarga fluvial baixa os níveis de água do estuário oscilam principalmente em função da co-oscilação da maré astronômica e eventualmente por marés meteorológicas. Durante períodos de descarga fluvial alta o nível da água de preamar no baixo estuário é dominado pela co-oscilação, enquanto que nas baixa-mares é influenciado pela descarga fluvial. Em períodos de descarga fluvial muito alta o estuário passa a receber a influência tanto da descarga fluvial quanto da maré astronômica nas oscilações do nível. Em períodos de baixa descarga quase não houve modificação na onda de maré, sendo observada pequena assimetria no sentido de vazante. Ainda em baixa descarga, eventos de maré meteorológica produzem distorções e assimetrias, com o tempo de subida menor que o de descida, gerando correntes mais fortes no sentido de enchente. Contudo, isto não pôde ser confirmado com a relação de fase entre M2 e M4, que sugeriu domínio de vazante. A descarga fluvial alta causou fortes distorções na onda de maré em períodos de quadratura e uma atenuação considerável nas amplitudes tanto de sizígia como de quadratura, com assimetrias no sentido de vazante corroboradas pela relação de fase entre M2 e M4.
ISSN:0102-261X
DOI:10.1590/S0102-261X2009000200006