Cooperação para inovar no Brasil: diferenças segundo a intensidade tecnológica e a origem do capital das empresas
Resumo Este artigo analisa o esforço inovativo das empresas manufatureiras no Brasil com o objetivo de comparar as empresas que cooperaram para inovar com as que inovaram sem cooperação, segmentando-as por categorias de intensidade tecnológica e por origem do capital controlador. A pergunta a ser re...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Estudos econômicos - Instituto de Pesquisas Econômicas 2020-12, Vol.50 (4), p.671-704 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Resumo Este artigo analisa o esforço inovativo das empresas manufatureiras no Brasil com o objetivo de comparar as empresas que cooperaram para inovar com as que inovaram sem cooperação, segmentando-as por categorias de intensidade tecnológica e por origem do capital controlador. A pergunta a ser respondida é se a cooperação é um fator de diferenciação no esforço inovativo das empresas segundo categorias de intensidade tecnológica e origem do capital. Para isso foram utilizados dados inéditos provenientes de uma tabulação especial da Pesquisa de Inovação (Pintec/IBGE). Os resultados mostram que a cooperação é decisiva para diferenciar os esforços inovativos, independentemente da categoria de intensidade tecnológica. A origem do capital, porém, não influi na diferenciação do esforço inovativo. A cooperação foi essencialmente feita com clientes, fornecedores, e outra empresa do grupo no exterior para empresas estrangeiras. Esse resultado contrasta com a literatura, que enfatiza a cooperação com universidades e institutos de pesquisa. Conclui-se que cooperar para inovar é positivo para o desempenho inovativo das empresas, e que estimular empresas a cooperar pode aumentar a capacidade de inovar das empresas manufatureiras no Brasil.
Abstract This paper analyses the innovation performance of manufacturing firms in Brazil with the objective of comparing innovating firms that cooperate with those that do not cooperate, according to firms’ technological intensity and origin of capital. The research question is whether cooperation affects a differentiation in the innovation performance of firms according to categories of technological intensity and origin of capital. Evidences were provided by a compilation of original data from Brazilian Innovation Survey (Pintec/IBGE). The results show that cooperation is decisive for the differentiation of firms’ innovation performance, independently of categories of technological intensity. The origin of capital, in turn, has no influence on the differentiation of firms’ innovation performance. Cooperation occurred mainly with clients, suppliers, and with another firm of the same business group in the case of multinationals. This result contrasts with the literature which emphasizes cooperation with universities and research institutes. The paper concludes that cooperation to innovate is positive for firms’ innovation performance, and that to stimulate firm cooperation may increase the innovativeness of Brazilian manufacturing |
---|---|
ISSN: | 0101-4161 1980-5357 1980-5357 |
DOI: | 10.1590/0101-41615044mwj |