Estudo da composição química de flocos de cereais com ênfase nos teores de fenilalanina

Foi estudada a composição química e o teor de fenilalanina em 13 tipos de flocos de cereais produzidos no país e disponíveis no comércio de São Paulo. Todos os produtos contêm elevado teor de carboidratos totais, superior a 77%, fornecendo no mínimo 345 kcal/100g. Os seus teores protéicos (Nx5,7) sã...

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Veröffentlicht in:Ciência e tecnologia de alimentos 1997-12, Vol.17 (3), p.314-319
Hauptverfasser: LANFER MARQUEZ, Ursula Maria(USP Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental), NISHI, Luciana Erica(USP Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental), BARROS, Rosa Maria Cerdeira(USP Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental), FILISETTI COZZI, Tullia Maria Clara Catherine(USP Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental), PENTEADO, Marilene de Vuono Camargo(USP Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental)
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Foi estudada a composição química e o teor de fenilalanina em 13 tipos de flocos de cereais produzidos no país e disponíveis no comércio de São Paulo. Todos os produtos contêm elevado teor de carboidratos totais, superior a 77%, fornecendo no mínimo 345 kcal/100g. Os seus teores protéicos (Nx5,7) são variáveis e se situam entre 3,8 e 7,3%. Os teores de fenilalanina variam entre 224 e 451 mg/100g de produto, sendo os valores mais baixos encontrados nos cereais com o menor teor protéico, que correspondem aos flocos de milho com maior concentração de açúcar. Através da análise de aminoácidos, foram encontrados em média 5,96g de fenilalanina/100g de aminoácidos recuperados. As diferenças em torno desta média não foram estatisticamente significativas e mostraram-se independentes do cereal que deu origem aos produtos. Houve correlação linear entre o teor de nitrogênio (micro-Kjeldahl) e a concentração de fenilalanina nas amostras (coef. correl. 0,9887) o que permite estimar o teor de fenilalanina unicamente a partir da análise de nitrogênio, adotando o teor de 5,96g de fenilalanina/100g aminoácidos. Os cálculos resultaram nos teores de fenilalanina dos 13 produtos, que não diferiram estatisticamente dos obtidos pela análise de aminoácidos. The chemical composition and the amount of phenylalanine in 13 types of breakfast cereals produced in Brazil and marketed in São Paulo were studied. All products showed high amounts of carbohydrates, higher than 77%, supplying a minimum of 345 kcal/100g. The protein contents (Nx5.7) ranged from 3.8 to 7.3%. The phenylalanine levels varied between 224 and 451 mg/100g of the products and the lowest levels were detected in cereals with a reduced protein content, corresponding to cereal flakes with high sugar contents. The amino acid analysis revealed that phenylalanine accounted for 5.96±0.12 g/100g recovered amino acids, with no significant statistical differences among the 13 products studied and showed to be independent of the cereal type. It was possible to establish a linear correlation between the micro-Kjeldahl nitrogen and the phenylalanine level of the samples (correl. coeff. 0.9887) and consequently estimate the phenylalanine contents based only on a simple nitrogen analysis and multiplying the protein content by 5.96. The calculated phenylalanine contents in the 13 products did not differ statistically from the data obtained by amino acid analysis.
ISSN:0101-2061
1678-457X
1678-457X
DOI:10.1590/S0101-20611997000300023