Aspiração manual intrauterina no tratamento do abortamento incompleto até 12 semanas gestacionais: uma alternativa à curetagem uterina

OBJETIVO: Analisar a eficácia e a ocorrência de complicações, além do tempo de permanência hospitalar e as perdas sanguíneas. MÉTODOS: Trinta pacientes foram selecionadas, alternada e consecutivamente, em um dos grupos (15 no Grupo Curetagem e 15 no Grupo de Aspiração manual intrauterina). As variáv...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia 2011-10, Vol.33 (10), p.292-296
Hauptverfasser: Saciloto, Marcio Pedroso, Konopka, Cristine Kolling, Velho, Maria Teresa de Campos, Jobim, Flávio Cabreira, Resener, Elaine Verena, Muradás, Raquel Rodrigues, Nicolaou, Panait Kosmos
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:OBJETIVO: Analisar a eficácia e a ocorrência de complicações, além do tempo de permanência hospitalar e as perdas sanguíneas. MÉTODOS: Trinta pacientes foram selecionadas, alternada e consecutivamente, em um dos grupos (15 no Grupo Curetagem e 15 no Grupo de Aspiração manual intrauterina). As variáveis analisadas foram: eficácia do método, ocorrência de complicações, tempo pré-procedimento, tempo de execução do procedimento, tempo pós-procedimento e tempo total de permanência hospitalar, além de hematócrito e hemoglobina, medidas antes e após o procedimento. As pacientes foram avaliadas clinicamente 10 a 14 dias após o procedimento. Para a análise estatística, foram aplicados testes paramétricos e não-paramétricos e o nível de significância admitido foi de p>0,05. RESULTADOS: Ambos os métodos foram eficazes e não foi registrada nenhuma complicação. As perdas sanguíneas foram semelhantes e o tempo de permanência hospitalar foi significativamente menor no Grupo de Aspiração Manual Intrauterina (p=0,03). CONCLUSÃO: a aspiração manual intrauterina é tão eficaz e segura quanto à curetagem uterina, com a vantagem de necessitar menor tempo de permanência hospitalar, o que aumenta a resolutividade do método, melhorando a qualidade da assistência a essas pacientes.
ISSN:1806-9339
DOI:10.1590/S0100-72032011001000004