Alterações Longitudinais nos Níveis de Atividade Física e Parâmetros de Risco Cardiovascular em Pacientes com Doença Arterial Periférica Sintomática

Resumo Fundamento: Estudos transversais anteriores demonstraram que a atividade física está associada a menor risco cardiovascular em pacientes com doença arterial periférica (DAP). No entanto, não é possível estabelecer causalidade e estudos com desenho longitudinal são necessários. Objetivo: Anali...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de cardiologia 2022
Hauptverfasser: Monteiro, Francielly, Correia, Marilia de Almeida, Farah, Breno Quintella, Christofaro, Diego Giuliano Destro, Oliveira, Paulo Mesquita Longano de, Ritti-Dias, Raphael Mendes, Cucato, Gabriel Grizzo
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Resumo Fundamento: Estudos transversais anteriores demonstraram que a atividade física está associada a menor risco cardiovascular em pacientes com doença arterial periférica (DAP). No entanto, não é possível estabelecer causalidade e estudos com desenho longitudinal são necessários. Objetivo: Analisar as alterações nos parâmetros de risco cardiovascular e níveis de atividade física após 2 anos de acompanhamento em pacientes com DAP sintomática. Métodos: O presente estudo teve início em 2015. Na primeira fase, foram incluídos 268 pacientes. Na segunda fase, após 2 anos (mediana = 26 meses), foram reavaliados 72 pacientes. Parâmetros de risco cardiovascular, como pressão arterial, modulação autonômica cardíaca e rigidez arterial, e níveis de atividade física foram medidos na linha de base e após 2 anos de acompanhamento. A associação entre as alterações delta (valores após 2 anos – valores da linha de base) na atividade física e nos parâmetros cardiovasculares foi analisada por meio de regressão linear múltipla. O nível de significância foi estabelecido em p < 0,05 com DAP. Resultados: Pacientes reduziram seus níveis totais de atividade física em comparação com a linha de base (linha de base = 2.257,6 ± 774,5 versus acompanhamento = 2.041 ± 676,2 min/semana, p = 0,001). Após o acompanhamento, o índice tornozelo-braquial (0,62 ± 0,20 versus 0,54 ± 0,20, p = 0,003) e o desvio padrão de todos os intervalos RR (43,4 ± 27,0 versus 25,1 ± 13,4 ms, p < 0,001) foram menores, enquanto a velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral foi maior (9,0 ± 3,0 versus 10,7 ± 3,4 m/s, p = 0,002) em relação aos valores basais. Não observamos associação entre os valores delta dos níveis de atividade física e os parâmetros de risco cardiovascular. Conclusão: Pacientes com DAP tiveram níveis reduzidos de atividade física e comprometimento em relação aos parâmetros de risco cardiovascular após 2 anos de acompanhamento.
ISSN:1678-4170
DOI:10.36660/abc.20210386