Soroprevalência da infecção chagásica no Estado do Piauí, 2002

Com o objetivo de avaliar a situação epidemiológica da infecção chagásica no Estado do Piauí e sua relação com idade, gênero, transfusão de sangue e aborto espontâneo, foi realizado, de agosto a dezembro de 2002, um inquérito sorológico com o exame de uma amostra aleatória simples de 36.399 moradore...

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Veröffentlicht in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2006-12, Vol.39 (6), p.530-539
Hauptverfasser: Borges-Pereira, José, Castro, José Adail Fonseca de, Silva, Arlete Gonçalves da, Zauza, Patrícia Lago, Bulhões, Tiago Pires, Gonçalves, Maria Elizabete, Almeida, Ernani Saraiva de, Salmito, Maria do Amparo, Pereira, Lucia Regina Montebello, Alves Filho, Francisco Itamar, Correia-Lima, Fernando G., Coura, José Rodrigues
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Com o objetivo de avaliar a situação epidemiológica da infecção chagásica no Estado do Piauí e sua relação com idade, gênero, transfusão de sangue e aborto espontâneo, foi realizado, de agosto a dezembro de 2002, um inquérito sorológico com o exame de uma amostra aleatória simples de 36.399 moradores da área rural. A infecção chagásica foi definida pelo teste de imunofluorescência indireta para anticorpos antiTrypanosoma cruzi em amostra de sangue coletada em papel de filtro. A soroprevalência total foi de 1,9%, variando de 0,1% em menores de 5 anos a 6,6% em maiores de 79 anos; foi significativamente maior nas mulheres (2,1%), analfabetos (4,1%), receptores de sangue (3,3%) e nas mulheres com abortamento espontâneo (5,4%). Esses dados ao serem comparados com os obtidos durante o inquérito sorológico nacional (1975-1980) mostraram significativa queda da soroprevalência da infecção chagásica no Estado do Piauí (4% para 1,9%), indicando a eficácia das medidas de controle vetorial implementadas no período 1975-2002.
ISSN:1678-9849
DOI:10.1590/S0037-86822006000600004