Tratamento da malária com artesunate (retocaps®) em crianças da Amazônia brasileira

Avaliamos a resposta clínica e parasitológica à terapêutica com o artesunate retocaps®, em 32 crianças internadas na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, que apresentavam malária com quadro clínico moderado e grave. Destas, 29 tinham a doença por P. falciparum e três, P. vivax. A melhora clíni...

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Veröffentlicht in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2000-04, Vol.33 (2), p.163-168
Hauptverfasser: Alecrim, Maria das Graças Costa, Carvalho, Luis Magalhães, Fernandes, Marcus Cardoso, Andrade, Solange Dourado de, Loureiro, Adalgisa Cardoso, Arcanjo, Ana Ruth Lima, Alecrim, Wilson Duarte
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Avaliamos a resposta clínica e parasitológica à terapêutica com o artesunate retocaps®, em 32 crianças internadas na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, que apresentavam malária com quadro clínico moderado e grave. Destas, 29 tinham a doença por P. falciparum e três, P. vivax. A melhora clínica foi observada após 24 horas do início da terapêutica, com 33,3% de pacientes afebris e, 48 horas após o tratamento, 77,2% das crianças não apresentavam febre. O acompanhamento da parasitemia assexuada, mostrou que no D2 58,6% das crianças com malária falciparum estavam negativas; em D4 todas haviam negativado, tanto na malária pelo P. falciparum como pelo P. vivax. No seguimento prolongado, na malária P. falciparum, encontramos 66,6% de recrudescências. Os resultados nos permitem concluir pela eficácia e praticidade no uso do artesunate retocaps® com rápida redução da parasitemia e melhora clínica. Entretanto, na malária P. falciparum a taxa de recrudescência foi elevada. Não foi observado para-efeito que possa ser imputado ao uso da droga.
ISSN:1678-9849
DOI:10.1590/S0037-86822000000200001