Papiloma invertido: experiência e tratamento cirúrgico
Introdução: O papiloma invertido é uma neoplasia epitelial benigna de caráter invasivo, constituindo de 0,5 a 4% de todos os tumores nasais. Tem potencial de malignização que varia de 5 a 13% e recorrência freqüente. Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos e o tratamento cirúrgico dessa patolo...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista brasileira de otorrinolaringologia 2001-09, Vol.67 (5), p.702-705 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Introdução: O papiloma invertido é uma neoplasia epitelial benigna de caráter invasivo, constituindo de 0,5 a 4% de todos os tumores nasais. Tem potencial de malignização que varia de 5 a 13% e recorrência freqüente. Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos e o tratamento cirúrgico dessa patologia no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, nos últimos quatro anos. Forma de estudo: Retrospectivo clínico. Material e método: Foram avaliados oito pacientes, operados de agosto de 1996 a julho de 2000, com diagnóstico de papiloma invertido, observando-se idade, sexo, sintomas pré-operatórios, localização do tumor, recorrência, transformação maligna e tratamento cirúrgico realizado. Resultados: Dos oito pacientes estudados, cinco (62,5%) eram do sexo masculino; e três (37,5%), do feminino. O sintoma pré-operatório principal foi a obstrução nasal. A localização principal foi na parede lateral nasal (62,5%). Foram feitas três sinusectomias maxiloetmoidais via degloving medio-facial; três ressecções endoscópicas e duas ressecções via Caldwell-Luc. O seguimento variou de um a 47 meses. Conclusão: O papiloma invertido apresentou comportamento benigno; porém, invasivo. Acometeu mais indivíduos na quinta e sexta décadas de vida, preferencialmente os do sexo masculino. A abordagem cirúrgica foi ampla, variando de acordo com a localização e tamanho da lesão. Embora não tenhamos observado recidiva ou transformação maligna, os pacientes devem ser acompanhados durante vários anos para confirmação da cura clínica. |
---|---|
ISSN: | 0034-7299 |
DOI: | 10.1590/S0034-72992001000500016 |