Estimulação medular espinhal para tratamento da polineuropatia dolorosa refratária induzida por quimioterapia

JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS: Polineuropatia dolorosa pós-quimioterapia tem sido muitas vezes uma condição refratária ao tratamento clínico conservador. O objetivo deste relato de caso foi mostrar o uso da estimulação medular como técnica alternativa aos métodos convencionais para tratar paciente com...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de anestesiologia 2007-10, Vol.57 (5), p.533-538
Hauptverfasser: Braun Filho, José Luciano, Braun, Leandro Mamede
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS: Polineuropatia dolorosa pós-quimioterapia tem sido muitas vezes uma condição refratária ao tratamento clínico conservador. O objetivo deste relato de caso foi mostrar o uso da estimulação medular como técnica alternativa aos métodos convencionais para tratar paciente com quadro doloroso de difícil controle. RELATO DO CASO: Paciente de 72 anos, com polineuropatia dolorosa pós-quimioterapia há mais ou menos dez anos, apresentava dor de forte intensidade (escala analógica visual = 10) em membros inferiores, contínua e diária, apesar do uso de várias medicações específicas para dor neuropática. Foi submetido a implante de eletrodo peridural apresentando melhora significativa das dores (escala analógica visual = 3) e diminuição do uso de medicação. CONCLUSÃO: A estimulação da medula espinhal constitui uma opção terapêutica em pacientes com neuropatia periférica refratária ao tratamento médico convencional quando bem indicada e realizada dentro de critérios estabelecidos.
ISSN:1806-907X
DOI:10.1590/S0034-70942007000500008