Impacto de uma intervenção breve nos níveis de burnout de residentes pediátricos
OBJETIVOS: Estimar a prevalência de burnout entre residentes pediátricos e avaliar o impacto de uma intervenção breve voltada para o controle da doença. MÉTODOS: Foi realizado um estudo controlado randomizado em 74 residentes de pediatria. Todos preencheram o Inventário de Burnout de Maslach, e fora...
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Veröffentlicht in: | Jornal de pediatria 2011-12, Vol.87 (6), p.493-498 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | OBJETIVOS: Estimar a prevalência de burnout entre residentes pediátricos e avaliar o impacto de uma intervenção breve voltada para o controle da doença. MÉTODOS: Foi realizado um estudo controlado randomizado em 74 residentes de pediatria. Todos preencheram o Inventário de Burnout de Maslach, e foram coletadas informações demográficas (idade, sexo, filhos, coabitantes e ano de residência). O grupo experimental (n = 37) participou de oficinas de autocuidado durante 2 meses, e o grupo controle (n = 37) não recebeu nenhuma intervenção. Após a intervenção, os participantes preencheram novamente o Inventário de Burnout de Maslach. Todos os potenciais preditores de burnout foram incluídos em um modelo de regressão logística. A eficácia da intervenção foi avaliada pelo teste qui-quadrado. Os valores p < 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: A prevalência de burnout entre residentes pediátricos foi de 66%. Após controle para idade, gênero, filhos e coabitantes, a prevalência de burnout foi maior entre residentes do terceiro ano (razão de chances = 11,8; intervalo de confiança de 95% 2,3-59,3; p = 0,003). Não foram encontradas diferenças significativas na prevalência de burnout no grupo experimental entre os períodos inicial e pós-intervenção (p = 0,8) ou entre os dois grupos após a intervenção (p = 0,8). A única diferença observada foi uma melhora quanto à "despersonalização", no grupo experimental (p = 0,031). CONCLUSÕES: A prevalência de burnout entre residentes pediátricos foi de 66%, sendo maior entre os residentes do terceiro ano. Uma intervenção breve não foi eficaz na redução da prevalência de burnout, apesar da melhora no quesito "despersonalização". |
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ISSN: | 1678-4782 |
DOI: | 10.2223/JPED.2127 |