Adesivo biológico de fibrina na mioescleropexia posterior em coelhos: estudo experimental

OBJETIVOS: 1. Verificar a capacidade de cola do adesivo biológico de fibrina quando utilizado para reduzir o arco de contato do músculo reto superior com a esclera de coelhos. 2. Comparar a redução da função do músculo reto superior tratado com a função do músculo reto superior contralateral, utiliz...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de oftalmologia 2004-04, Vol.67 (2), p.289-293
Hauptverfasser: Moreira, Ana Tereza Ramos, Bottós, Juliana Mantovani, Bottós, Kátia Mantovani, Buquera, Michele, Anjos, Adilson dos
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:OBJETIVOS: 1. Verificar a capacidade de cola do adesivo biológico de fibrina quando utilizado para reduzir o arco de contato do músculo reto superior com a esclera de coelhos. 2. Comparar a redução da função do músculo reto superior tratado com a função do músculo reto superior contralateral, utilizado como controle. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 30 coelhos, 60 olhos. Em cada coelho, realizou-se mioescleropexia posterior com adesivo biológico em um dos olhos (30 olhos), enquanto o outro serviu como controle (30 olhos). Todos os animais foram sacrificados após 60 dias pós-operatórios. Avaliaram-se a hipofunção muscular e o tamanho da aderência mioescleral produzida imediatamente pela cirurgia e após 60 dias. RESULTADOS: O coágulo de fibrina formou-se imediatamente à sua aplicação no músculo, e as fibras musculares apresentaram-se aderidas em poucos segundos à esclera. Todos os olhos operados com adesivo bio-lógico de fibrina demonstraram hipofunção muscular após 60 dias, quando comparada ao músculo contralateral. O tamanho do coágulo formado inicialmente, relacionado às medidas obtidas após 60 dias, demonstrou uma porcentagem de redução de 28,48% e uma correlação ascendente e positiva (r=0,367204), porém fraca, elucidando a existência de múltiplas variáveis influenciando nessa redução. Não houve sinais de hiperemia, secreção conjuntival, ou qualquer outra complicação atribuída à cirurgia, ao final de 60 dias. CONCLUSÃO: O adesivo biológico de fibrina provoca adesão músculo-escleral, encurtando o arco de contato, ocasionando a hipofunção desejada. A aplicação do adesivo facilita a mioescleropexia posterior, evitando a possibilidade de perfuração ocular.
ISSN:1678-2925
DOI:10.1590/S0004-27492004000200019