Estudo comparativo entre oclusão e não-oclusão no tratamento de abrasão corneana após retirada de corpo estranho da córnea

OBJETIVO: Comparar a eficácia entre duas modalidades de tratamento das abrasões corneanas após a retirada de corpo estranho da córnea: curativo oclusivo e sem curativo. MÉTODOS: Cinqüenta e quatro pacientes com abrasão corneana após retirada de corpo estranho foram randomizados, de forma alternada,...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de oftalmologia 2004-02, Vol.67 (1), p.107-110
Hauptverfasser: Agostini, Rafael Mourão, Rocha, Guilherme Mourão Soares da, Miranda, Jane Claudia, Aguiar, Daniela Vieira de, Netto, João Agostini
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:OBJETIVO: Comparar a eficácia entre duas modalidades de tratamento das abrasões corneanas após a retirada de corpo estranho da córnea: curativo oclusivo e sem curativo. MÉTODOS: Cinqüenta e quatro pacientes com abrasão corneana após retirada de corpo estranho foram randomizados, de forma alternada, em dois grupos: um grupo com curativo oclusivo e o outro sem curativo. Os pacientes foram avaliados diariamente até a cura, em relação aos seguintes parâmetros: área da abrasão corneana, intensidade de dor, presença de fotofobia, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e visão turva. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos quanto a: área da abrasão corneana, tempo para se obter a cura, dor, fotofobia, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e visão turva. Não ocorreu nenhuma complicação ocular ou sistêmica durante o tratamento em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Abrasão corneana após retirada de corpo estranho, menor que 9 mm² , pode ser tratada apenas com antibiótico tópico de largo espectro e colírio cicloplégico, sem a necessidade do curativo oclusivo, tornando o tratamento mais simples e menos dispendioso.
ISSN:0004-2749
1678-2925
DOI:10.1590/S0004-27492004000100019