Impacto médico-social do tratamento medicamentoso da moléstia de Graves-Basedow em Hospital Público Universitário: avaliação retrospectiva e projeção prospectiva de conduta terapêutica

O objetivo do presente estudo foi avaliar esquema terapêutico medicamentoso para aumentar a aderência ao tratamento da moléstia de Graves-Basedow (MGB) em Hospital Público Universitário. Os pacientes foram selecionados segundo critérios rigorosos, que incluíam volume glandular inferior a 60cm³, orig...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia 2005-08, Vol.49 (4), p.575-583
Hauptverfasser: Lima, Nicolau, Knobel, Meyer, Camargo, Rosalinda Y., Tomimori, Eduardo, Medeiros-Neto, Geraldo
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:O objetivo do presente estudo foi avaliar esquema terapêutico medicamentoso para aumentar a aderência ao tratamento da moléstia de Graves-Basedow (MGB) em Hospital Público Universitário. Os pacientes foram selecionados segundo critérios rigorosos, que incluíam volume glandular inferior a 60cm³, origem da área urbana de São Paulo e não submetidos a terapia prévia da MGB. Receberam gratuitamente a medicação, eram avisados antecipadamente da data da consulta e acompanhados por um único médico durante todo o tratamento. Foram incluídos 229 pacientes, tratados inicialmente com metimazol (MMI - 60mg/dia) em dose única diária, seguindo-se com combinação de MMI (20mg) com LT4 (100µg) em dose única diária por 24 meses. Apenas 83 pacientes (36,2%) completaram o protocolo quando foram subdivididos em 2 grupos, após a suspensão do MMI+LT4: Grupo 1 (n= 34), que permaneceram em remissão por 3 anos, e Grupo 2 (n= 49), que apresentaram recidiva da doença entre 2 e 36 meses. Os fatores preditivos associados à remissão foram: decréscimo do volume glandular, tireoglobulina sérica < 40ng/ml e valores séricos normais de anticorpos anti-receptor de TSH. Constatamos que apesar do planejamento cuidadoso, mais de 60% dos portadores de MGB não completaram o protocolo e foram encaminhados a tratamento com radioiodo. Admitimos que esse baixo êxito terapêutico poderia ser melhorado mediante identificação dos fatores capazes de indicar quais pacientes estariam propensos a seguir um tratamento de longa duração.
ISSN:1677-9487
DOI:10.1590/S0004-27302005000400017