Paredes na lente subversiva de Edgar Pêra
Movimentos perpétuos é um documentário de tributo a Carlos Paredes realizado por Edgar Pêra. O conceito de movimento —que intitula, aliás, o álbum Movimento perpétuo (Paredes, 1971)— une a praxis artística de ambos os autores. Edgar Pêra recorre a registos sonoros, entrevistas, fotografias e recorte...
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Veröffentlicht in: | Rotura 2022-02, Vol.2 (1), p.79-84 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Movimentos perpétuos é um documentário de tributo a Carlos Paredes realizado por Edgar Pêra. O conceito de movimento —que intitula, aliás, o álbum Movimento perpétuo (Paredes, 1971)— une a praxis artística de ambos os autores. Edgar Pêra recorre a registos sonoros, entrevistas, fotografias e recortes de jornais, assim como a imagens do quotidiano das cidades de Lisboa, Porto e Coimbra, devolvendo-nos a sua perspetiva da vida e obra de Carlos Paredes. Trata-se de um objeto estético que, pelas características que expomos ao longo deste texto, se configura não só como meta-híbrido (o que o define como um produto transcultural), como materializa a filosofia de Dewey (a experiência e o outro na base da atividade artística) e consubstancia o posicionamento teórico de James Carey, nomeadamente, a comunicação ritual (e a conversação que lhe está subjacente) como processo de onde emanam as trocas simbólicas que constroem as relações sociais.
Movimentos perpétuos is a documentary tribute to Carlos Paredes directed by Edgar Pêra. The concept of movement —which gives its title to the album Movimento perpétuo (Paredes, 1971)— unites the artistic praxis of both authors. Edgar Pêra uses sound recordings, interviews, photographs and newspaper clippings, as well as images of daily life in the cities of Lisbon, Porto and Coimbra, giving us back his perspective of Carlos Paredes’ life and work. It is an aesthetic object that, by the characteristics that we expose throughout this text, is configured not only as a meta-hybrid (which defines it as a transcultural product), but also materializes Dewey’s philosophy (the experience and the other at the base of artistic activity) and embodies the theoretical position of James Carey, namely, ritual communication (and the conversation that underlies it) as a process from which emanate the symbolic exchanges that build social relationships. |
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ISSN: | 2184-8661 |
DOI: | 10.34623/4nny-9h50 |