BOLSA FAMÍLIA AND THE SHIFT IN LULA'S ELECTORAL BASE, 2002-2006: A Reply to Bohn

In a recent article published in the Latin American Research Review, Simone Bohn analyzed electoral results and survey data from Brazil to contest several theses concerning the reelection of President Luiz Inácio Lula da Silva in 2006. In particular, Bohn asserted that beneficiaries of Bolsa Família...

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Veröffentlicht in:Latin American research review 2013-01, Vol.48 (2), p.3-24
Hauptverfasser: Zucco, Cesar, Power, Timothy J.
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:In a recent article published in the Latin American Research Review, Simone Bohn analyzed electoral results and survey data from Brazil to contest several theses concerning the reelection of President Luiz Inácio Lula da Silva in 2006. In particular, Bohn asserted that beneficiaries of Bolsa Família, a conditional cash transfer program that was reaching eleven million families at the time of the 2006 election, were already supporters of Lula in 2002, and therefore the program could not have contributed to the change in Lula's constituency between his election in 2002 and his reelection in 2006. We show that these claims are based on voter recall data collected between nine and fifty-seven months after the elections, and that these data grossly overestimate actual electoral support for Lula—probably as a result of well-known reporting biases. Reanalysis of Bohn's data as well as analysis of more reliable surveys suggest that there were indeed significant changes in voting patterns between 2002 and 2006, and that Bolsa Familia did play an important role in the 2006 elections. Em um artigo recentemente publicado na LARR, Simone Bohn analisou resultados eleitorais e pesquisas de opiniäo brasileiras para questionar diversas teses sobre a reeleição do Presidente Lula, em 2006. Em particular, Bohn afirma que beneficiários do Bolsa Família, um programa de transferência de renda que alcançava 11 milhões de famílias no ano da eleição, já tinham sido eleitores de Lula em 2002, e que portanto, programa não pode ter contribuído para a mudança na composição do eleitorado de Lula entre sua primeira eleição em 2002 e reeleição em 2006. Neste artigo, mostramos que tais afirmações se baseiam e declarações de voto feitas entre 9 e 57 meses depois das eleições, e que os resultados destas pesquisas de opinião dramaticamente superestimam o apoio eleitoral de Lula. A re-análise do dados de Bohn, bem como a análise de pesquisas mais confiáveis sugerem que houve mudanças significativas nos padrões de votação para Lula entre 2002 e 2006, e que o Bolsa Família teve sim impacto nas eleições de 2006.
ISSN:0023-8791
1542-4278
1542-4278
DOI:10.1353/lar.2013.0018