Situação de resistência de arroz daninho à herbicidas no Baixo São Francisco em áreas produtoras de arroz
Para lidar com a competição com plantas daninhas na rizicultura, estratégias de manejo foram desenvolvidas, como o sistema de produção de arroz Clearfield®. No entanto, o uso contínuo de um mesmo mecanismo de ação para o controle desses agentes infestantes, pode levar ao desenvolvimento de populaçõe...
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Veröffentlicht in: | Revista em agronegócio e meio ambiente 2024, Vol.17 (1), p.e11439-13 |
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Hauptverfasser: | , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Para lidar com a competição com plantas daninhas na rizicultura, estratégias de manejo foram desenvolvidas, como o sistema de produção de arroz Clearfield®. No entanto, o uso contínuo de um mesmo mecanismo de ação para o controle desses agentes infestantes, pode levar ao desenvolvimento de populações resistentes. Nesse sentido, esse estudo objetivou identificar a presença de arroz daninho resistente ao sistema de produção Clearfield® na região do Baixo São Francisco. Para tanto, 7 populações de arroz daninho, sendo 5 em áreas de produção com o sistema Clearfield® e 2 em área sem utilização desse sistema, juntamente com uma variedade de arroz resistente e outra não resistente aos herbicidas do sistema Clearfield® foram submetidas a ensaios de aplicação de diferentes dosagens de kifix®, utilizando como base a dose comercial recomendada para a cultura e espécie alvo (140 g ha-1), sendo o primeiro ensaio para todas as populações nas doses de 0, 35, 70, 140 e 280 g ha-1 ; o segundo para as populações que apresentaram resistência a dose de 200% (280 g ha-1), nas dosagens de 0; 105; 210; 420 e 840 g ha-1 ; e o último nas doses de 0; 420; 840; 1.680 e 3.360 g ha-1 para as populações 7 e 8 que apresentaram resistência à dose de 600% (840 g ha-1). Os resultados demonstraram interação entre as populações de arroz e as doses aplicadas de herbicida em pós-emergência. Contudo, embora a aplicação tenha refletido no controle dessas populações, observou-se que algumas destas, P3, P4 e P5, não foram controladas em 100% mesmo com a aplicação de 200% da dose recomendada. Ainda, em duas populações do F1 (P7 e P8), a aplicação do Kifix®, mesmo em dosagem 24 vezes superior a dose recomendada não propiciou o controle total, indicando o elevado grau de resistência presente. Nessa conjuntura, torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias que visem retardar a evolução de novos casos de resistência na região do Baixo São Francisco como rotação de culturas e moléculas. |
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ISSN: | 2176-9168 1981-9951 2176-9168 |
DOI: | 10.17765/2176-9168.2024v17n1e11439 |